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Meta trouxe as “cutucadas” de volta ao Facebook; os jovens curtiram

Mudanças na função "cutucar" resultaram no aumento do uso em 13 vezes só no último mês, principalmente entre os mais jovens

Os usuários mais antigos do Facebook se lembram bem das “cutucadas”, recurso muito usado para chamar a atenção de amigos próximos — e, claro, paquerar. O curioso é que a função, que está presente na plataforma desde sua fundação, em 2004, nunca deixou de existir.

Agora, a Meta está prometendo revitalizar as cutucadas e transformar completamente seu uso.

Atualizações nas “cutucadas”

Nesta semana, a big tech melhorou as sugestões da plataforma de pessoas para “cutucar”. Além disso, a rede social simplificou a localização da “página de cutucadas” na pesquisa do Facebook. Com as mudanças, também é possível “cutucar” amigos ao procurá-los na rede social. Tipo um “oi, sumida(o)”, sabe?

De acordo com informações divulgadas pela Meta, estas mudanças resultaram no aumento do uso da funcionalidade em 13 vezes só no último mês.

E o crescimento apareceu, principalmente, entre o público mais jovem, que sequer pegou a “fase áurea” das cutucadas. Os dados revelam que 50% das “cutucadas” registradas nos últimos 30 dias envolveram pessoas entre 18 e 29 anos.

O retorno do recurso acontece no ano em que o Facebook está completando o seu 20º aniversário. A grande novidade, no entanto, é que finalmente a plataforma estabeleceu uma descrição oficial para a funcionalidade: “uma forma de dizer ‘oi’ a um amigo” — o que não impede ningum de usá-la também para flertar.

Jovens estão saindo do Facebook

Nos últimos dez anos, jovens e adolescentes têm preferido usar outras plataformas como Instagram e TikTok ao invés do Facebook. Esta é uma tendência que vem sendo observada em todo o planeta já há bastante tempo. Ela é atribuída à adesão massiva de país e familiares  mais velhos à rede social.

Especialistas acreditam que este fenômeno desencorajou boa parte da base de usuários mais jovem a continuar se expressando na plataforma fundada por Mark Zuckerberg e procurar outros espaços na internet com menos adultos conhecidos.

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