Recentemente, a China declarou um aumento nos casos do HMPV (Metapneumovírus humano). Os números também subiram nos EUA desde novembro, embora o número não seja motivo de preocupação, segundo o CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças) do país.
O que é o Metapneumovírus HMPV? Pode virar pandemia?
Semelhante à gripe, o vírus afeta principalmente crianças – e não possui vacina. No entanto, ele não oferece um risco semelhante ao da pandemia da Covid-19, por exemplo. Isso porque o HMPV não é um novo vírus: ele é uma doença comum durante a “temporada dos vírus respiratórios” de inverno no Hemisfério Norte.
Descoberto na Holanda em 2001, o metapneumovírus pode causar doenças respiratórias do trato superior e inferior. Ele tem um período de incubação de três a seis dias e seus sintomas incluem tosse, congestão nasal, febre e falta de ar.
Secreções, contato pessoal próximo e toque em objetos contaminados seguido por toque nos olhos, nariz ou boca podem são formas de contágio.
Quais são os perigos, tratamentos e prevenções?
Crianças de até dois anos e adultos a partir dos 65 anos têm maior risco de evolução do vírus para bronquite ou pneumonia. Entretanto, segundo o especialista em doenças infecciosas Dr. Peter Chin-Hong, à ABC News, a maioria das pessoas é exposta ao HMPV já aos cinco anos de idade. Além disso, reinfecções costumam apresentar sintomas leves – com exceção em idosos ou pessoas imunocomprometidas.
Como não existem medicamentos antivirais para o metapneumovírus, de acordo com Chin-Hong, o tratamento em casos moderados ou graves consiste no uso de broncodilatadores, bem como hidratação e redução da febre. Já no caso de desenvolvimento de infecções bacterianas, por exemplo, também pode ser necessário o uso de antibióticos.
Também não há vacina para prevenir o vírus. Então, a melhor forma de prevenção é seguir hábitos básicos de higiene. Isso inclui lavar as mãos com água e sabão, cobrir o nariz e a boca ao tossir ou espirrar e ficar em casa quando doente.
Por fim, vale destacar que a vacinação contra outros vírus respiratórios também auxiliam a reduzir o risco de coinfecção.
Jornalista formada pela Unesp. Com passagem pelo site de turismo Mundo Viajar, já escreveu sobre cultura, celebridades, meio ambiente e de tudo um pouco. É entusiasta de moda, música e temas relacionados à mulher.
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