Muda tudo na DC: novo selo tira Batman e Coringa e põe Superman em alta

O filme "Superman: Legacy" deve abrir o DC Universe a partir de 11 de julho de 2025, disseram os chefes da DC Studios, James Gunn e Peter Safran. Confira todos detalhes!
Muda tudo no DC Universe: Batman e Coringa fora e Superman em alta
Imagem: DC Comics/Reprodução

Os chefes da DC Studios, James Gunn e Peter Safran, anunciaram o que deve ser o primeiro capítulo do DC Universe, o novo selo do estúdio. Em anúncio à imprensa, eles apresentaram dez títulos de séries e filmes em uma nova composição dos super-heróis que já conhecemos (e amamos). 

Segundo o site da Variety, a primeira parte da nova fase se chamará Gods and Monsters (Deuses e Monstros, na tradução literal) e deve revisitar grandes personagens, como o Superman, além de apresentar a história de heróis desconhecidos. 

O anúncio inclui um novo filme de Batman & Robin, uma série que conta a história anterior à Mulher Maravilha e outra de mistério do Lanterna Verde. Entre os menos populares, o DC Universe dará mais espaço para o Gladiador Dourado e o Monstro do Pântano. 

Já as produções como as continuações de “The Batman” e “Coringa”, com os atores consagrados Robert Pattinson e Joaquin Phoenix, ficarão de fora da narrativa principal. As franquias ganharão o selo de “DC Elseworlds” (DC Outros Mundos, na tradução literal). 

Nesta terça-feira (31), a sequência de “The Batman” ganhou data de lançamento: chegará aos cinemas em 3 de outubro de 2025.

O que esperar da DC Universe 

Segundo os chefes, o DC Universe ainda está nos estágios iniciais e não há diretores contratados para nenhum projeto. Eles, porém, afirmaram que estão “muito perto” de assinar contrato com alguns. 

Nenhum ator novo foi mencionado, com exceção de Viola Davis, que estrelará “Waller” na HBO Max. Gunn e Safran, porém, afirmaram que Gal Gadot, Jason Momoa, Ezra Miller e Zachary Levi têm as “portas abertas” para seguir com os papéis de Mulher Maravilha, Aquaman, Flash e Shazam, respectivamente. A única exceção será Henry Cavill, que não deve seguir como Superman. 

Os dois chefes da DC Studios também afirmaram que têm o objetivo de lançar até dois filmes e duas séries por ano do DC Universe. Segundo eles, as produções não começarão até que todos os roteiros sejam concluídos. Por enquanto, a lista de produções vai até 2027. Veja quais serão: 

Superman: Legacy

Tem previsão de estreia para 11 de julho de 2025. Segundo Safran, o longa marcará o início do DC Universe. Mas esta será uma história diferente do que já vimos sobre o super-herói clássico. 

“[O roteiro] se concentra no Superman equilibrando sua herança kryptoniana com sua educação humana”, disse. “Ele é a personificação da verdade, da justiça e do jeito americano. Ele é bondade em um mundo que pensa em bondade como algo antiquado”. 

O CEO da Warner Bros. Discovery, David Zaslav, já disse que reiniciar Superman era uma prioridade da companhia. 

The Authority 

Sem data para lançamento, este deve ser um filme sobre super-humanos com uma abordagem pouco idealista para salvar o mundo. 

Os personagens foram criados pela editora de quadrinhos Wildstorm em 1992 e, agora, devem entrar de vez para o DC Universe. Gunn afirmou que o filme “está sendo escrito”, mas não divulgou o roteirista. 

Batman & Robin 

No anúncio, Gunn e Safran disseram que ea nova versão do Cavaleiro das Trevas se chamará “The Brave and The Bold” (Os Bravos e Destemidos, na tradução livre). 

No enredo, Bruce e Damian Wayne viverão uma “história de pai e filho muito estranha”. Eles não divulgaram a data de estreia. 

Supergirl

James Gunn também planeja lançar “Supergirl: Woman of Tomorrow” (Supergirl: A Mulher do Amanhã, na tradução livre), também sem data confirmada. O roteiro será de Tom King com artes da brasileira Bilquis Evely. Segundo Gunn, o filme trará uma versão “bem diferente” da personagem.

“Nós veremos a diferença entre o Superman, que foi enviado para a Terra e criado por pais amorosos, e a Supergirl, que passou os primeiros 14 anos de sua vida vendo todos ao seu redor morrerem de forma terrível”, adiantou. 

Monstro do Pântano 

O longa para os cinemas vai investigar as origens sombrias do Monstro do Pântano através da perspectiva de um filme de terror. Também sem data de estreia. 

Creature Commando

Esta deve ser a primeira série animada do DC Studios e já está em produção. Quando lançada, será dedicada ao público adulto e ficará restrita ao HBO Max. Tudo indica que vai ter um tom parecido com Esquadrão Suicida, de 2021. 

Waller 

A série sobre Amanda Waller trará Viola Davis como protagonista e deve ser uma espécie de continuação dos eventos de “Pacificador”. Jeremy Carver, conhecido por “Patrulha do Destino”, já foi confirmado como roteirista. 

Lanterna Verde 

Gunn também anunciou “Lanters”, uma série em estilo policial do Lanterna Verde. No enredo, os personagens devem investigar um mistério que vai se conectar com algo maior dentro do DC Universe. 

A expectativa é que a produção seja lançada exclusivamente na HBO Max, mas ainda não há data de estreia. 

Mulher Maravilha 

Outro encaixe do DC Universe será “Paradise Island Lost”, série que contará a origem da lendária Ilha Paraíso, ou Themyscira, onde nasceu a Mulher Maravilha. 

“Esta é uma história do tipo Game of Thrones sobre a atmosfera de Paradise Island, lar das Amazonas. E isso envolve toda a escuridão, drama e intriga política por trás dessa sociedade apenas de mulheres”, adiantou Gunn. 

Segundo ele, o enredo contará como a sociedade surgiu, quais são suas políticas e regras e quem está no comando. “É realmente emocionante”, afirmou. 

Gladiador Dourado 

A série “Booster Gold” deve abrir caminho da DC Universe na comédia. O personagem, também conhecido como Mike Carter, deve se transformar em um perdedor que usa tecnologias básicas para viajar no tempo e fingir ser um super-herói no passado. 

O enredo se passará no século 25, quando Mike se torna um ex-astro de futebol em desgraça que usa uma máquina do tempo em exibição no Metropolis Space Museum. “Basicamente, Booster Gold é a síndrome do impostor como um super-herói”, contou Gunn.

Julia Possa

Julia Possa

Jornalista e mestre em Linguística. Antes trabalhei no Poder360, A Referência e em jornais e emissoras de TV no interior do RS. Curiosa, gosto de falar sobre o lado político das coisas - em especial da tecnologia e cultura. Me acompanhe no Twitter: @juliamzps

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