Nos últimos anos, embora a franquia FIFA tenha dominado o mercado de games de futebol, a Konami possuía algum prestígio neste segmento com o Pro Evolution Soccer. Mas o abalo foi inevitável com o fracasso do lançamento neste ano do eFootball, uma tentativa de revolucionar seu tradicional jogo de futebol.
Críticas
O jogo sofreu duras críticas dos tradicionais amantes da franquia (ganhou até o constrangedor título de jogo com a pior avaliação da história da Steam), que apesar do sucesso do concorrente da Eletronic Arts, eram fiéis, mesmo criticando a reformulação da jogabilidade a partir do PES 2014, que ficou bem estranha se comparada com a do PES 2013, e que até hoje é muito elogiada pelos fãs do game.
As mudanças de jogabilidade que decepcionaram os jogadores, somadas com as perdas de recursos, com os torneios da UEFA e consequentemente a marca da Champions League, fez com que o PES perdesse prestígio, principalmente entre os amantes de futebol que gostam de ter uma experiência mais próxima da “realidade”.
Memes
A ideia da Konami de reformular seu game e apostar em um modelo com transações online até o momento não deu muito certo e gerou uma série de memes com seus bugs bizarros e aparência um tanto “inacabada”. A empresa japonesa prometeu uma atualização para corrigir as imperfeições que seria lançada globalmente na próxima quinta-feira, 11, mas adiou para o segundo semestre de 2022.
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— eFootball™️ Brasil (@Jogue_eFootball) November 5, 2021
Tchau, FIFA
Dá pra comparar o segmento de jogos de futebol com o de filmes de herói. Enquanto a Marvel acerta em tudo sem aparentemente fazer muito esforço, DC sofre para repetir o sucesso da concorrente e pena para acertar e agradar seus fãs em suas produções. Talvez essa não seja uma comparação muito boa, porque agora nem parece ter mais competição entre as duas franquias, mesmo com o game da EA sendo criticado ao longo dos anos por não trazer grandes inovações e pelos preços elevados. Mas um impasse entre FIFA e Electronic Arts pode afetar o sucesso do game de futebol.
E a mudança é justamente em sua principal marca, o nome. O jogo pode ter sua nomenclatura alterada já que existe possibilidade de o contrato de naming rights, um acordo de concessão do uso do nome de uma marca por outra empresa, firmado entre a produtora de jogos e a FIFA não ser renovado em razão dos elevados valores exigidos pela entidade máxima do futebol.
De acordo com informações reveladas pelo jornal The New York Times, a FIFA quer receber algo em torno de US$ 1 bilhão a cada quatro anos, o dobro do valor pago hoje pela Electronic Arts. Rumores que circulam na internet, sugerem que o sucessor do FIFA 22 pode se chamar “EA Sports FC” por conta do imbróglio envolvendo o contrato.