Namoro à distância: dispositivo chinês permite beijos remotos e viraliza

Remote Kiss permite que usuários troquem beijos em uma plataforma de silicone - e até mesmo que "carreguem" beijos para serem acessados sob demanda
Namoro à distância: dispositivo chinês permite beijos remotos e viraliza
Imagem: China in Pictures/Twitter/Reprodução

O Instituto de Tecnologia Mecatrônica de Changzhou, na China, acaba de patentear uma invenção que vai aproximar os relacionamentos à distância: um dispositivo que projeta beijos remotos.

Feito de silício, ele imita os “lábios” humanos. É capaz de simular a pressão, movimento e calor usando sensores, que enviam uma réplica exata do beijo para o dispositivo do destinatário. Para o “encontro”, basta que os beijoqueiros se conectem a um aplicativo. 

O inventor, Jiang Zhongli, disse à mídia estatal chinesa Global Times que começou a desenvolver a engenhoca em 2015, quando tentava manter um relacionamento à distância com sua namorada da faculdade. 

Segundo ele, o dispositivo deve promover relacionamentos monogâmicos, pois só é possível emparelhar um destinatário por vez. E, para funcionar, é preciso ter o consentimento das duas partes. 

Um dos benefícios é prevenir doenças durante o beijo, disse Jiang. Isso porque o dispositivo e app possibilitam que estranhos troquem beijos remotamente depois de dar “match”. É a chance ideal para conhecer novas bocas sem correr o risco de encarar doenças infecciosas orais. 

Outra possibilidade é “carregar” seus beijos no aplicativo. Assim, outras pessoas podem acessar sua conta e experimentar os movimentos via download. Pra quando bater a vontade mas a outra pessoa não estiver online.

Quanto custa 

O jornal honconguês South China Morning Post registrou que o dispositivo já está à venda na plataforma chinesa de varejo online Taobao. Um desses sai por 260 yuans chineses, ou cerca de R$ 200 no câmbio atual.

Apesar de curiosa, a máquina de beijo à distância não é uma completa novidade. Em 2016, o laboratório de inovações Imagineering Institute, da Malásia, criou o “Kissinger”. A ideia é parecida, mas a execução foi diferente: o gadget consiste em uma almofada de silicone sensível ao toque, e não em lábios realistas.

Julia Possa

Julia Possa

Jornalista e mestre em Linguística. Antes trabalhei no Poder360, A Referência e em jornais e emissoras de TV no interior do RS. Curiosa, gosto de falar sobre o lado político das coisas - em especial da tecnologia e cultura. Me acompanhe no Twitter: @juliamzps

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