Netflix ganha 3,8 milhões de assinantes no mundo e se gaba do seu catálogo (nos EUA)
O Netflix teve várias boas surpresas a compartilhar sobre o quarto trimestre: sua base global de assinantes cresceu em 3,8 milhões nos últimos três meses, com lucro de US$ 8 milhões – todos esperavam um prejuízo. As ações saltaram mais de 25%.
Fora dos EUA, o Netflix chegou a 6,1 milhões de assinantes. Eles não dividem este número por países, “para evitar ajudar nossos concorrentes sem querer”.
O Netflix consegue atrair tantos assinantes principalmente pelo catálogo. O serviço teve algumas boas novidades, como lançamento rápido do bem-sucedido filme Jogos Vorazes na América Latina. Além disso, o Netflix se prepara para lançar mais conteúdo original: House of Cards e a quarta temporada de Arrested Development. Hastings espera que isso atraia mais assinantes ao serviço.
Pelo menos no Brasil, o catálogo parece ser o calcanhar de Aquiles do serviço: são cerca de 1.600 títulos, de acordo com levantamento não-oficial do blog Filmes Netflix, mas o catálogo ainda carrega uma imagem de “Sessão da Tarde” sem lançamentos mais recentes. No entanto, a concorrência que surgiu no país – como Claro Vídeo, Vivo Play e Muu – também não se destaca muito em catálogo.
Nos EUA, a concorrência é ainda mais acirrada, e mesmo assim o Netflix parece sair na frente:
O Netflix reuniu os 100 filmes mais vistos no serviço, além das 100 séries mais populares, e contou quantos desses títulos estão disponíveis na concorrência. Do total, 113 só estão presentes no Netflix. No Brasil, o acervo do Netflix é bem mais modesto – mas parece que o da concorrência também é.
Falando em Brasil, há duas novidades exclusivas para o país. O Netflix lançou o pagamento via débito automático, para atrair possíveis clientes que não possuam cartão de crédito. Além disso, eles testam assinaturas via boleto bancário, “a forma peculiarmente brasileira de pagamento”.
Resta ver se teremos mais novidades por aqui. Como o Netflix não planeja se expandir para outros países até a segunda metade de 2013, é possível que surjam novidades nos países – como o Brasil – onde o serviço já existe. [Netflix via AllThingsD e TechCrunch]