O Nintendo Switch já parecia fazer parte da uma experiência de realidade virtual com seus controles Joy-Con. Agora, a companhia decidiu que o videogame pode ser, de fato, um dispositivo VR. Nesta quarta-feira (6), foi anunciado o Nintendo Labo: VR Kit, um pacote de US$ 80 (R$ 305, na cotação atual) que permite que usuários montem um headset VR com uma caixa de papelão.
É a primeira aposta da Nintendo em VR (pelo menos desde o Virtual Boy, de 1995). O Labo é uma ideia bem esperta, que permite que pessoas criem diversos tipos de periféricos para o Switch que não são usados frequentemente. A ideia dos kits é permitir que os usuários montem e desmontem seus acessórios quando for necessário. Ele abre um leque de criatividade para jogadores e programadores, além de ser uma ferramental bacana par aprender como programar ou montar coisas.
Usar o conceito para transformar o Switch em um headset VR portátil é uma ideia muito óbvia. Tanto que eu fiquei me perguntando “por que não pensei nisso antes?”. O conceito é muito similar ao do Google Cardboard, que usou a mesma ideia para transformar smartphones em dispositivo de realidade virtual.
Assim como no Cardboard, o Labo VR Kit não terá nada para deixá-lo preso no seu rosto e provavelmente você não jogará grandes títulos com ele. A intenção é reproduzir experiências de VR feitas para um dos seis projetos do Toy-Con encontrados no kit.
Entre esses projetos estão os óculos de realidade virtual em si, o Toy-Con Blaster, Toy-Con Camera, Toy-Con Bird, Toy-Con Wind Pedal e Toy-Con Elephant.
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O kit de US$ 80 junto com o software Labo estarão disponíveis a partir de 12 de abril. Um “Starter Set” mais barato, que inclui o papelão necessário para os óculos e para o Toy-Con Blaster estará disponível por US$ 40, e haverá ainda dois pacotes de extensão, cada um por US$ 20 – um deles inclui o Elephant e Camera; o outro o Wind Pedal e Bird.