Confirmando rumores e especulações baseadas em fotos vazadas de capinhas e outros acessórios, a Nintendo revelou nesta quarta-feira (10) seu novo console portátil, o Switch Lite – que chega por US$ 200 (R$ 750, em conversão direta).
O videogame é um pouco mais leve, menor e tem menos funcionalidades. Em compensação, é US$ 100 mais barato do que o Switch original. Os sacrifícios valem a economia?
Medindo 8,2 por 3,6 polegadas (20 por 9 centímetros), o Switch Lite é visivelmente mais compacto do que o Switch original que possui 9,4 por 4 polegadas (23,8 por 10,16 cm). Ele é mais leve também, com 275 gramas em vez dos 400 gramas do outro modelo.
Isso significa que ele é mais conveniente de se levar por aí. Sua bateria também tem um pouquinho mais de autonomia, saltando de seis horas e meia para sete horas de uso, assumindo que você não use o brilho da tela no máximo.
O Switch Lite será vendido em três cores e o envio começa no dia 20 de setembro em mercados selecionados.
Existem alguns sacrifícios significativos no console. Como os rumores apontavam, os controles similares ao Joy-Con são integrados à carcaça e não podem ser removidos. O Lite é um console para um único jogador e não é possível montá-lo em uma base para jogar pela TV via HDMI.
O Switch Lite também não possui o retorno háptico, que, sem dúvida, foi removido para melhorar a autonomia de bateria, uma vez que há menos espaço no interior do dispositivo. Não há sensores infravermelho também, o que significa que o Switch Lite não funciona com nenhum dos kits Nintendo Labo.
E a compatibilidade com os jogos existente? O Switch Lite funciona com qualquer título que suporte o modo portátil no Switch original. Para aqueles que não possuem essa característica, o Switch Lite ainda possui conectividade sem fio para que você possa conectar os joysticks necessários.
O preço de US$ 200 é, sem dúvidas, o maior atrativo do Switch Lite – e será bastante interessante para quem não estava a fim de gastar muita grana no console da Nintendo.
Por outro lado, aqueles que já possuem um Switch não têm motivos para querer o novo console. Ele não é tão menor assim, e os recursos sacrificados podem fazer falta para quem já está acostumado. Além disso, ainda não está claro como irá funcionar o compartilhamento de jogos entre consoles para aqueles que compraram os títulos digitalmente – entramos em contato com a Nintendo para saber como isso irá funcionar.