Novas regras da Apple para a App Store incluem proibição total à mineração de criptomoedas

Com o preço do bitcoin se aproximando de seu menor valor em seis meses, tem havido muita incerteza sobre todo o movimento das criptomoedas, e parece que a Apple está causando um outro golpe a elas ao banir os aplicativos de mineração da App Store. Para qualquer um que já tenha tentado minerar suas próprias […]

Com o preço do bitcoin se aproximando de seu menor valor em seis meses, tem havido muita incerteza sobre todo o movimento das criptomoedas, e parece que a Apple está causando um outro golpe a elas ao banir os aplicativos de mineração da App Store.

Para qualquer um que já tenha tentado minerar suas próprias criptomoedas, a ideia de usar um smartphone — mesmo um tão potente quanto o iPhone X — no processo pode parecer meio besta, já que placas de vídeo da AMD ou da Nvidia fariam o serviço significativamente melhor por muito menos dinheiro. Em vez disso, o objetivo da nova política da Apple parece ser evitar que apps para iOS (e desenvolvedores maliciosos) danifiquem dispositivos ao sugar muita energia ou criar um calor excessivo com processos que mineram criptomoedas em segundo plano.

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Anteriormente, a seção 2.4 das diretrizes para desenvolvedores de iOS da Apple dizia que os desenvolvedores deviam projetar apps que “usassem energia de maneira eficiente” e não “drenassem a bateria rapidamente, gerassem calor excessivo ou exercessem pressão desnecessária sobre os recursos do dispositivo”, proibindo os apps (e qualquer anúncio de terceiros neles) de rodar “processos de segundo plano não relacionados, como de mineração de criptomoedas”.

Captura de tela: Apple

Entretanto, a adição da seção 3.1.5 (b) trouxe mais algumas regras para o que pode ou não ser feito em relação a criptomoedas em dispositivos iOS. A decisão da Apple copia políticas instituídas pelo Google no Chrome, que baniram todas as extensões de mineração de criptomoedas da Chrome Store.

Mais adiante, carteiras de criptomoedas ou apps que facilitem a “transação ou transmissão” de criptomoedas estão liberados, mas apps “não podem minerar criptomoedas a não ser que o processamento seja feito fora do dispositivo (ou seja, mineração em nuvem)”.

Além disso, apps que facilitem ofertas iniciais de moeda devem vir de bancos estabelecidos, empresas de segurança ou bolsas de mercadorias e futuros e devem obedecer todas as leis locais. E, por fim, os apps de criptomoedas não poderão oferecer moedas em troca da realização de tarefas diversas dentro de um app, como pedir que um usuário dê um review para o app ou publique sobre ele nas redes sociais.

Resumindo: os usuários ainda deverão poder usar seus iPhones para acompanhar, negociar e armazenar criptomoedas sem problema algum. Mas, se você for um desenvolvedor de apps que está tentando ganhar um dinheiro extra usando o iPhone de outra pessoa para minerar moedas em segundo plano, não fique surpreso quando seu aplicativo for retirado da loja.

Imagem do topo: Getty

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