Tecnologia

Nvidia supera Alphabet e se torna 4ª empresa mais valiosa do mundo

A Nvidia também superou a Amazon, algo que não acontecia há mais de 20 anos. Entenda o motivo da valorização da empresa
Imagem: Bolivia Inteligente/Unsplash/Reprodução

A norte-americana Nvidia ultrapassou a Alphabet — a controladora do Google — e se tornou a quarta no ranking das empresas mais valiosas do mundo. Após uma valorização recorde, a empresa atingiu o montante de US$ 1,8 trilhão, algo inédito em sua história e que não seria possível sem o “boom da IA (Inteligência Artificial)”.

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A companhia já havia ultrapassado a Amazon na lista, algo que não acontecia desde 2002, quando ambas estavam avaliadas em aproximadamente US$ 6 bilhões. 

Atualmente, a empresa está atrás apenas de Microsoft, Apple e da Saudi Aramco — uma gigante saudita do ramo de petróleo, que ainda segue no top 3 das mais valiosas do mercado global. No entanto, pelo ritmo acelerado em que a fabricante de chips vem crescendo, essa posição também pode ser alcançada em breve.

Só em 2024, as ações da empresa valorizaram 49%, o que significa um crescimento superior a US$ 602 bilhões em valor de mercado. Vale lembrar que ainda estamos no mês de fevereiro.

Ao menos por enquanto, a tendência é de que a empresa continue aumentando em valor de mercado.

Nvidia tem papel fundamental na IA

Atualmente, a empresa é a principal fornecedora de chips avançados de inteligência artificial do planeta. Controlando aproximadamente 80% deste mercado, a Nvidia já vinha apresentando números bastante impressionantes em 2023. Ela passou de US$ 260 bilhões em valor de mercado para superar US$ 1,1 trilhão no final do ano.

Assim como outras big techs, como a Microsoft, por exemplo, a fabricante de chips tem observado o preço de suas ações disparar após a popularização recente de ferramentas de IA. Embora também trabalhe em suas próprias soluções, a Nvidia está lucrando mesmo com o fornecimento do hardware essencial para os data centers de algumas das maiores empresas do mundo.

Cada unidade dos processadores H100, com 80 bilhões de transistores, são vendidos por aproximadamente US$ 30 mil. Embora seja alto, o valor precisa ser encarado para que a infraestrutura de execução de modelos complexos de IA funcione adequadamente.

Entretanto, esta hegemonia no mercado de chips está começando a incomodar grandes empresas. Por isso, elas estudam maneiras para produzir seu próprio hardware para diminuir a dependência da Nvidia. A Meta, por exemplo, deve lançar uma nova geração de chips para alimentar seus data centers ainda neste ano. Amazon e Microsoft também planejam movimentos semelhantes.

Vinicius Marques

Vinicius Marques

É jornalista, vive em São Paulo e escreve sobre tecnologia e games. É grande fã de cultura pop e profundamente apaixonado por cinema.

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