“O Senhor dos Anéis”: os 20 anéis de poder explicados um por um

No Brasil, os dois primeiros episódios de “O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder” estreiam no Amazon Prime Video dia 1º de setembro. Confira de onde vêm os 20 anéis da série
O Senhor dos Anéis
Imagem: Divulgação/Reprodução

A menos de uma semana para a chegada de “O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder” na Amazon Prime Video, sabemos que a produção será ambientada durante a segunda era de Tolkien, e focará na história brevemente mencionada durante “A Sociedade do Anel”.

Ali, descobrimos que Sauron ajudou a criar 20 anéis de poder, presenteando assim vários povos da Terra média, com o intuito de controlá-los. Foram nove anéis aos homens, sete aos anões, três aos Elfos e um para si, para então assim, governar.

Para entender melhor a trama da série, via Screenrant, trouxemos aqui a explicação sobre estes artefatos.

Mas antes vamos lembra que, no Brasil, os dois primeiros episódios da série estreiam no Amazon Prime Video dia 1º de setembro. Os demais capítulos chegarão ao streaming semanalmente, às sextas-feiras. A série que vai adaptar as histórias de J.R.R. Tolkien, acontece milhares de anos antes dos eventos que vimos nos filmes da franquia.

Vamos aos anéis, um a um:

O anel que controla tudo

Um Anel para todos governar, Um Anel para encontrá-los Um Anel para todos trazer e na escuridão aprisioná-los.' | One ring, Rings, Lord of the rings

Forjado nas chamas e de parte do próprio poder de Sauron, este controla os outros 19 anéis e possui uma conexão com seu mestre. Em suma, Sauron não morreria de fato, enquanto esse anel existisse. Por outro lado, o vilão também não exerceria seu poder em plenitude enquanto não o tivesse no dedo.

Conforme relatado em “O Senhor dos Anéis”, Sauron usou o Anel para trazer a Terra-média de joelhos, até que a arma foi cortada de sua mão por Isildur durante a Última Aliança de Elfos e Homens. Isildur lutou muito contra a tentação do Anel antes de decidir mantê-lo, mas a próxima parte da história dele é menos conhecida.

Por mais de dois mil anos, o Anel permaneceu em seu local de descanso aquático até que, como mostrado na adaptação “O Retorno do Rei”, quando Sméagol, o andarilho, o encontrou enquanto pescava. O Anel passou de Sméagol para Bilbo Bolseiro, de Bilbo para Frodo Bolseiro e, após um breve período com Samwise Gamgee, no fogo de onde veio.

Os três anéis dos Elfos

Os Três Anéis Élficos Nenya Narya Vilya – The One Store

Como parte de seu grande plano de dominar todas as espécies, Sauron se infiltrou entre os Elfos de Eregion, adotando um disfarce “justo” e renomeando-se Annatar. Operando nas sombras e semeando dissidência entre as já fraturadas casas élficas, Sauron ofereceu conhecimento mágico a Eregion e os empurrou para criar os Anéis de Poder.

Celebrimbor, o maior dos ferreiros, foi devidamente obrigado e criou pessoalmente um trio de anéis poderosos — Narya, Nenya e Vilya. Estes não estavam diretamente sob o domínio de Sauron, mas, ainda assim, sofreram influência do Anel que governava todos.

Embora Tolkien seja ambíguo ao descrever suas habilidades, cada anel de poder élfico vem com benefícios únicos. Narya é especialista em magia de chamas, ao mesmo tempo em que dá ao portador o poder de inspirar os outros e resistir ao cansaço. Nenya poderia ser usado como escudo e proteção contra as forças do mal. Vilya, o mais forte dos três, é suspeito de possuir o mesmo dom.

Gil-Galad rouba os anéis Narya e Vilya para si. Posteriormente ele repassa Narya para Cídran, que o repassa para Galdalf, que o carrega durante toda a trilogia do “Senhor dos Anéis”. Vilya é dada por Gil-Galad para Elrond, durante os eventos de O Hobbit. Já o terceiro anel, Nenya é mantido em posse de Galadriel.

Os sete anéis dos Anões

Os sete Anéis de Poder dos Anões são os que Tolkien menos escreveu. Assim como com os Elfos, Sauron deixou os Senhores Anões usarem seus dons, então tentou corrompê-los através do Um Anel. Ele falhou novamente, desta vez porque os Anões eram muito resistentes e resolutos para serem controlados.

Ao invés de cair sob o feitiço de Sauron, os portadores do anel anões acumularam grande riqueza, mas ficaram ainda mais consumidos por sua ganância, colocando em movimento os eventos de “O Hobbit”. Apenas um dos Sete é especificado na tradição de Tolkien — o Anel de Thrór, que foi presenteado por Celebrimbor, não por Sauron.

Como os Anéis de Poder dos Anões atraíram problemas consideráveis ​​dos dragões, não é de surpreender que quatro dos Sete tenham sido derretidos sob a respiração flamejante das feras. Sauron conseguiu recapturar os três restantes após seu retorno à proeminência, então corajosamente tentou barganhar com os anões, oferecendo o trio em troca de sua lealdade. Eles responderam com instruções para colocar aquela oferta em seus Caradhras.

Os nove anéis dos Homens

Sauron finalmente experimentou o sucesso com os nove reis humanos aos quais concedeu Anéis de Poder. Menos mágico que os elfos e menos resistente que os anões, o povo-homem escolhido por Sauron lambeu seus presentes tentadores, sucumbindo totalmente aos tentáculos invisíveis do Um Anel.

Como o Lorde das Trevas prometeu, os nove reis adquiriram poder, eternidade e riquezas. Os reis gradualmente deslizaram para um plano inferior, existindo apenas como espectros fantasmagóricos subservientes à vontade de Sauron, e dependentes dele para seu poder.

Esses escravos fantasmas ficaram conhecidos como Nazgûl, ou Espectros do Anel, e continuaram a obedecer seu mestre até serem derrotados para sempre.

Pouco se sabe sobre as identidades dos Nazgûl, com apenas o Rei Bruxo de Angmar e Khamûl, o Easterling, nomeados por Tolkien. O destino dos nove Anéis de Poder reservados aos Homens também é um tanto misterioso. As peças em si nunca foram encontradas, então permaneceram com Sauron em Mordor ou ficaram com os corpos físicos de seus respectivos reis — onde quer que fossem mantidos.

Rayane Moura

Rayane Moura

Rayane Moura, 26 anos, jornalista que escreve sobre cultura e temas relacionados. Fã da Marvel, já passou pela KondZilla, além de ter textos publicados em vários veículos, como Folha de São Paulo, UOL, Revista AzMina, Ponte Jornalismo, entre outros. Gosta também de falar sobre questões sociais, e dar voz para aqueles que não tem

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