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A OMS está preocupada com a disseminação de um vírus misterioso chinês

Apesar de o vírus ainda ser um mistério, ele está sendo classificado como pertencente à família do coronavírus, responsável por infecções respiratórias. 

Um mercado de aves em Pequim, China. Foto: Getty Images

Dezenas de pessoas na China foram diagnosticadas com uma doença similar à pneumonia. Embora os médicos ainda não tenham muitos detalhes sobre a causa da infecção, sabe-se que se trata de um novo vírus.

Diante disso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) está preparando os hospitais de todo o mundo para evitar um possível contágio em massa. O anúncio foi feito na última terça-feira (14) após uma pessoa fora da China ter sido diagnosticada com a doença. No caso, uma mulher chinesa viajou para a Tailândia, carregando o vírus consigo. Após ser hospitalizada ao chegar em Bangkok, a paciente foi colocada em quarentena.

Segundo a Agência Brasil, a diretora interina do Departamento de Doenças Emergentes da OMS Maria Van Kerkhove afirmou que “estão sendo tomadas medidas de prevenção e controle de infecções para que todos os hospitais do mundo apliquem as precauções habituais”.

Apesar de o vírus ainda ser um mistério, ele está sendo classificado como pertencente à família do coronavírus, responsável por infecções respiratórias.

Até o dia 5 de janeiro, 59 pessoas foram diagnosticadas com a doença, segundo a agência de notícias Associated Press. Todos os casos parecem ter se originado na cidade de Wuhan, capital da província Hubei. Os sintomas apresentados pelas vítimas incluem febre e problemas respiratórios graves. Os exames de alguns pacientes ainda revelaram sinais de infecção pulmonar, sendo que sete pessoas estão atualmente em condições críticas.

Até o momento, não há relatos de médicos ou profissionais de saúde que tenham contraído a doença. Portanto, a boa notícia é que o vírus parece não se espalhar tão facilmente de pessoa para pessoa, o que diminui as chances de uma epidemia.

Até o momento, a relação encontrada entre as vítimas é que muitas trabalhavam em um mercado em Wuhan que costuma ter muitos animais vivos, como aves e coelhos, segundo o South China Morning Post. O mercado foi fechado na semana passada.

[Agência Brasil]

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