Os 9 melhores filmes de ficção científica de 2021, segundo a Wired
No embalo do lançamento de Matrix Resurrections nesta quarta-feira (22), aí vai uma boa lista. A revista Wired selecionou os melhores filmes de ficção científica de 2021. Entre os selecionados pela revista, estão Dune, Oxigênio, Finch e Voyagers. Confere aí:
Dune (HBO Max)
A Wired começa e termina a matéria elegendo Dune como o melhor filme de ficção científica de 2021. A revista descreve “Dune é, à sua maneira, o filme de ficção científica perfeito para 2021: um romance casto e adolescente com Zoom”. Além disso, elogia a trama: “Dirigido por Denis Villeneuve, são muitas coisas: extenso, shakespeariano, muito arenoso. Os vermes são fantásticos”.
Dune conta a história de Paul Atreides, jovem talentoso e brilhante que nasceu com um destino grandioso, para além de sua própria compreensão, e precisa viajar ao planeta mais perigoso do universo para garantir o futuro de sua família e seu povo.
Timothée Chalamet interpreta Paul Atreides, protagonista do filme. Além disso, outros nomes conhecidos do cinema também fazem parte do elenco, como Rebecca Ferguson (Missão: Impossível – Efeito Fallout), Zendaya (Euphoria), Oscar Isaac (Star Wars), Oscar Josh Brolin (Vingadores: Guerra Infinita), Stellan Skarsgard (Vingadores: Era de Ultron) e Dave Bautista (Vingadores: Ultimato).
A direção do filme ficou com Denis Villeneuve, a partir do roteiro coescrito com Jon Spaihts e Eric Roth, baseado no romance homônimo escrito por Frank Herbert.
Free Guy (Amazon Prime)
Outro longa que não podia ficar de fora da lista é Free Guy: Assumindo o Controle. A revista descreve o longa como um romance adolescente, e questiona a idade mais velha da estrela do filme, Ryan Reynolds.
“O cara se apaixona pela garota não por meio de sonhos, mas em níveis ontológicos. Ele é um NPC em um videogame online; ela é uma das jogadoras humanas do jogo. “Eu realmente quero beijar você”, Reynolds diz para a mulher, na cena mais bizarra de Free Guy. “Isso é estranho?” Sim! Mas ela concorda, assistindo em sua tela de computador e tentando não se dissociar enquanto seu avatar semelhante fecha os lábios com um programa senciente. O futuro dos primeiros beijos, em outras palavras, é interdimensional”, descreveu a Wired.
O que aconteceria se os NPCs do seu jogo favorito ganhassem vida e começassem uma verdadeira revolução? Essa é a premissa de Free Guy: Assumindo o Controle, que conta a história de um caixa de banco de rotina entediante. Mas tudo muda quando ele descobre que é um personagem secundário de um videogame, assumindo as rédeas da vida e fazendo de tudo para salvar aquele mundo. A descrição é básica, mas não se engane: o longa surpreendeu muita gente por ter mais camadas e profundidade do que aparenta.
The Map of Tiny Perfect Things (Amazon Prime)
O romance The Map of Tiny Perfect Things, da Amazon Prime, não poderia ficar de fora desta lista. “Um menino preso em um loop temporal encontra uma garota presa no mesmo loop temporal, e a dita garota não vai beijar o dito garoto até perceber que o dito beijo é o vértice final de um mapa hipercúbico 4D de momentos perfeitos, cuja conclusão irá libertar os dois desta “anomalia temporal”. Há referências repetidas a Groundhog Day (Dia da Marmota) , Edge of Tomorrow (No Limite do Amanhã) e Doctor Who , todas as quais deveriam parecer forçadas, mas não parecem”, descreve a revista sobre o longa.
O filme é dirigido por Ian Samuels e protagonizado por Kathryn Newton e Kyle Allen. O longa acompanha a história de Mark e Margaret, dois jovens que estão presos em um time loop – enredo comum na ficção científica de sempre voltar a um determinado período de tempo. Na tentativa de evitar a mesmice da rotina, os personagens embarcam em uma aventura de encontrar as pequenas coisas perfeitas do dia a dia.
Com a “missão” de Mark e Margaret, o filme reflete constantemente sobre a necessidade de valorizar os simples momentos do dia a dia e sobre o significado do tempo. Como um bom romance adolescente, é com esta aventura – sensível e divertida – que os dois vão se aproximando, e é claro, se apaixonar.
Boss Level (Hulu)
Boss Level, ou simplesmente Mate ou Morra no Brasil, acompanha a história de Roy Pulver (Frank Grillo), um oficial da polícia aposentado que inexplicavelmente fica preso no tempo e é obrigado a vivenciar repetidamente o dia de sua morte. Enquanto tenta evitar ser morto, ele percebe que existe uma razão maior para que tudo isso aconteça.
“Estrelado por Frank Grillo como um ex-soldado musculoso com um conjunto particular de habilidades, que é forçado a reviver o mesmo dia repetidamente, suportando a morte por todos os tipos de esfaqueamentos, tiros, decapitações e explosões enquanto tenta, com a ajuda da espada de Michelle Yeoh, encontrar uma maneira de resgatar seu antigo namorada (uma Naomi Watts confusa), xeque-mate final (um Mel Gibson muito confuso) salve o mundo do colapso do espaço-tempo (a fonte da confusão)”, explica a revista sobre a trama.
Oxigênio (Netflix)
De acordo com a sinopse, “Em Oxigênio, presa dentro de uma câmara criogênica, uma mulher deve agir com precisão e calma para conseguir escapar. Quanto mais o tempo passa, mais desaparece o oxigênio e mais diminuem suas chances de sair dali com vida”.
A Wired descreve perfeitamente o filme francês, cujo personagem principal – quase único – é uma cientista interpretado por Mélanie Laurent. “Ela acorda em uma cápsula criogênica controlada por IA e deve descobrir como escapar dela antes que o oxigênio titular acabe. Quem a colocou lá? Onde ainda é lá ? Logo, ela começa a se lembrar de um homem. Um marido. O amor de sua vida. Que morreu em uma horrível pandemia na Terra. Sim, é isso: ela faz parte de uma missão para salvar a raça humana, prevista para morrer completamente em duas gerações”.
Little Fish (Hulu)
“No meio de uma pandemia na vida real, pode ser desconfortável, ou simplesmente não convincente, assistir a um filme sobre um falso – a menos que esse filme tenha sido feito antes da pandemia da vida real e, portanto, não sofra de nenhuma das literalidades e falsidades de arte criadas em resposta imediata à catástrofe. Esse é o caso do melhor filme de ficção científica de 2021, Little Fish (Hulu), que foi filmado em 2019, mas só saiu este ano”, descreve a revista.
No longa, Emma e Jude, interpretados pelos promissores Olivia Cooke e Jack O’Connell, se encontram na praia, se apaixonam e se casam, apenas como um vírus começa a se espalhar por todo o planeta. Mas a doença não é basicamente física, como Covid é; afeta apenas as memórias. Jude começa primeiro, lentamente, esquecendo a mulher que ama.
“Porque o toque, seja agora ou em um futuro socialmente distanciado, sempre será a coisa. Se o cinema de ficção científica de 2021 afirma algo, é o valor – a necessidade absoluta – de não esquecer como as pessoas se sentem”, explica a Wired.
Finch (Apple TV +)
Outro longa que faz parte da lista da Wired é Finch, filme estrelado por Tom Hanks e disponível no catálogo da Apple TV+. Na história, um homem, um robô e um cachorro formam uma família improvável em uma aventura poderosa e emocionante rumo a São Francisco em busca de uma vida melhor.
À beira da morte, o engenheiro de robótica Finch cria Jeff, um robô alto e meio desengonçado, para cuidar do doguinho Goodyear quando ele não estiver mais por aqui. Enquanto o trio embarca em uma jornada perigosa em um desolado Oeste dos Estados Unidos, Finch se esforça para mostrar para sua criação a alegria e a maravilha do que significa estar vivo.
Voyagers (HBO Max)
Voyagers também está na lista da Wired. O longa é estrelado por Colin Farrell e Tye Sheridan, e gira em torno de um grupo de 30 jovens que, com o futuro da raça humana em risco, são criados para obedecer e enviados para uma expedição de explorar e colonizar um planeta distante.
No entanto, após descobrirem segredos perturbadores da missão, eles desafiaram as regras pelas quais foram designados. Logo, serão consumidos pelo medo, luxúria e desejo de poder, o que promete revelar seus instintos mais primitivos e trazer caos para a vida na nave espacial.
Reminiscence (HBO Max)
Reminiscence, ou simplesmente Caminhos da Memória no Brasil, fecha a lista da Wired. A revista descreve: “Mesmo que a realização do filme seja realmente péssima, como no pior filme de ficção científica deste ano, em que um homem triste prefere, no final, tocar a memória de uma mulher morta a tocar nada mesmo”
“A trama segue Nick Bannister (Hugh Jackman), um investigador particular da mente, que navega no mundo sombrio e atraente do passado, ajudando seus clientes a acessar memórias perdidas. Morando na periferia da costa afundada de Miami, sua vida muda para sempre quando ele aceita uma nova cliente, Mãe (Rebecca Ferguson). Uma simples questão de achados e perdidos torna-se uma obsessão perigosa. Enquanto Bannister luta para descobrir a verdade sobre o desaparecimento de Mãe, ele descobre uma violenta conspiração e deve responder à pergunta: até onde você iria para manter aqueles que ama?”, diz a sinopse do longa.