Tecnologia

Os principais golpes de Pix para tomar cuidado no Carnaval

Listamos alguns dos golpes de Pix mais comuns e trouxemos algumas dicas de como se proteger. Confira aqui no Giz!
Imagem: Banco Central/Reprodução

O sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (o famigerado Pix) é atualmente a modalidade de transações financeiras mais utilizada pelos brasileiros — inclusive, é mais popular até que pagamentos em dinheiro. É, por isso, que os golpes de Pix estão se tornando cada vez mais comum.

Lançada em 2020, a ferramenta superou a desconfiança dos cidadãos e rapidamente se popularizou no país, principalmente, por ser instantânea e gratuita, desbancando assim outros métodos mais tradicionais.

Em 2024, por exemplo, o sistema também deve receber mais modalidades de pagamento, como o suporte para operações parceladas e o chamado BolePix, que, na prática, funcionará como o boleto bancário, mas com operações efetivadas instantaneamente. 

Por outro lado, nesses quase quatro anos de funcionamento da plataforma, criminosos já desenvolveram alguns golpes envolvendo o Pix para se aproveitar de vítimas. Além disso, nesse período de Carnaval, é comum o aumento de roubos e fraudes financeiras. Os criminosos aproveitam a distração dos foliões para aplicar golpes.

Por isso, abaixo listamos alguns dos mais comuns e trouxemos algumas dicas de como se proteger.

Site falso

Um dos golpes mais comuns é o do portal de e-commerce falso, no qual pessoas mal-intencionadas criam páginas de produtos em lojas online com descontos muito acima do normal. Na hora de finalizar a compra, o único método de pagamento aceito é o Pix.

Para evitar cair neste tipo de golpe, vale a pena sempre buscar mais informações sobre a loja, caso nunca tenha ouvido falar da marca. As autoridades também recomendam que os internautas desconfiem de preços muito baixos e, de preferência, façam suas compras em lojas ou sites mais conhecidos.

Falso amigo ou parente solicitando dinheiro

Outro golpe que ficou bastante popular nos últimos anos é o do falso parente que pede dinheiro. Clonando uma conta de WhatsApp, o criminoso acessa a lista de contatos. Dessa forma, escolhe pessoas com laços próximos, como pai, mãe ou filho, para colocar o plano em prática. A estratégia é quase sempre a mesma: dizer que precisa de uma quantia em dinheiro urgentemente e que a transferência precisa ser via Pix.

É recomendável que ao receber este tipo de mensagem, a vítima procure outras formas de confirmar a veracidade da informação antes de acessar o aplicativo do banco e completar a transação, que, uma vez confirmada, não é ressarcida pelas instituições bancárias.

Falsa ligação do banco

Os criminosos também fazem ligações se passando por funcionários de banco. Normalmente, eles dizem que a ligação se trata de uma tentativa de resolver um problema na conta da vítima. Eles solicitam uma transação via Pix para resolver toda a situação.

Em razão da alta incidência deste tipo de golpe, algumas instituições bancárias que atuam no Brasil estão promovendo campanhas para ressaltar que bancos não solicitam dados pessoais ou transferências em dinheiro para seus clientes via telefone ou WhatsApp.

Vinicius Marques

Vinicius Marques

É jornalista, vive em São Paulo e escreve sobre tecnologia e games. É grande fã de cultura pop e profundamente apaixonado por cinema.

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