Pesquisadores do Instituto Nacional de Antropologia e História do México (INAH) encontraram pela primeira vez estruturas residenciais na cidade maia de Chichén Itzá. As casas parecem ter pertencido à elite da época, tendo abrigado o governante da região e toda a sua família.
O sítio arqueológico de Chichén Itzá, localizado na península de Yucatán, estende-se por pouco mais de 10 quilômetros quadrados. O local, fundado no longínquo século 5, foi um importante centro religioso, político e cultural que abrigava aproximadamente 35 mil pessoas.
Arqueólogos exploram a cidade há mais de 100 anos, mas não haviam revelado até então estruturas residenciais na área. O complexo em questão possuía um grande arco de entrada, guardando em seu interior a “Casa dos Caracóis”, “Casa da Lua” e o “Palácio dos Falos”.
Como a construção parece ser central e pertencer à elite, os cientistas acreditam que existam outras residências no entorno que apontem para grupos periféricos. Mais explorações devem ser conduzidas para revelar novas casas.
Cerca de 2 milhões de turistas visitam as ruínas de Chichén Itzá a cada ano. A região, inclusive, é considerada uma das sete maravilhas do mundo e protegida como Patrimônio Mundial da Unesco.
O novo complexo, que recebeu o nome de Chichen Viejo, será agora integrado a um centro de visitantes. Dessa forma, mais pessoas terão acesso a história do local e das pessoas que viviam ali.