Pequenos pixels metálicos podem fazer com que imagens nunca desbotem
Com o tempo, pinturas e imagens perdem intensidade. Porém, pequenos pixels metálicos podem ser usados para criar imagens mais vivas e pinturas que nunca perdem o brilho — e o resultado dessas experiências têm sido mais detalhados que as imagens do tipo conhecidas.
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Estes pixels de alumínio — conhecidos como pixels plasmônicos — não são novos. Eles eram usados no passado para criar imagens pequenas e simples do tamanho de alguns microns, assim como bloqueadores de cor em telas que podem ser alternadas entre tons de vermelho, verde e azul. Agora, uma equipe da Universidade de Melbourne está usando pixels para criar imagens coloridas detalhadas.
Os pixels plasmônicos são feitos d ume arranjo de nano-antenas de alumínio, em que cada um desses produz uma cor específica ao absorver ou refletir diferentes comprimentos de onda. O tamanho dessas nano-antenas determina sua cor, enquanto o espaço entre os pequenos pedaços de alumínio e os substratos determinam a saturação de cor
A equipe de Melbourne agora desenvolveu um novo design e sistema de fabricação que permite criar 2.000 tipos diferentes de pixel, que correspondem a 2.000 diferentes cores e tons. Isso permite uma paleta muito mais rica de cores comparadas com outras imagens que os pesquisadores já tiveram acesso no passado.
Um exemplo do que pode ser alcançado está no topo da página: a imagem da esquerda é uma fotografia produzida com pixels plasmônicos, enquanto a segunda e a da direita são representações feitas com diferentes polarizações. A imagem plasmônica feita pelos cientistas mede cerca de 1,5 centímetro transversalmente — o que é grande comparado com imagens microscópicas anteriores criadas usando a mesma técnica. Na verdade, parece um pouco “lavada” comparada com a imagem real, mas com mais pixels para selecionar, ela vai parecer ainda mais bonita.
A equipe de pesquisadores reconhece que a técnica poderia ser usada para imagens de alta resolução nunca desbotarem, como etiquetas de segurança, embalagens de medicamentos — ou simplesmente imagens que você gosta bastante.
[Nano Letters via PhysOrg]