Por que a bola da Copa precisa ser recarregada na tomada?

Al Rhila, a bola da Copa, tem sensor de toque para detectar impedimentos e funciona com carregamento

Uma imagem das bolas da Copa do Mundo sendo recarregadas na tomada viralizou nas redes sociais, gerando dúvidas sobre seu funcionamento. Al Rhila (A Jornada), a bola conectada desenvolvida pela Adidas, tem sensor de toque e movimento para oferecer precisão aos árbitros de vídeo (VAR).

Uma tecnologia da empresa Kinexon capta dados com a ajuda de um sensor no interior da bola e combinados com o rastreamento dos jogadores, feito por câmeras no campo. O que carrega o sensor é um chip interno – alimentado por bateria – carregada por indução. Protegido por um sistema de suspensão, ele evita que a tecnologia influencie no uso do objeto.

A Al Rhila envia ao VAR aproximadamente 500 informações por segundo. Assim, é possível rastrear a localização, o impacto e o movimento dos chutes e definir se o jogador tocou ou não na bola, auxiliando na detecção de impedimento.

Nesta segunda-feira (28), por exemplo, na partida entre Portugal e Uruguai, foi possível determinar que Cristiano Ronaldo não tocou na bola no primeiro gol da partida. “Nenhuma força externa na bola pôde ser medida, conforme mostrado pela falta de um ‘batimento’ em nossas medições”, informou a fabricante em um comunicado.

Para funcionar de forma correta, as bolas só precisam estar totalmente carregadas. A bateria dura 6 horas com uso ativo e até 18 dias sem uso.

Isabela Oliveira

Isabela Oliveira

Jornalista formada pela Unesp. Com passagem pelo site de turismo Mundo Viajar, já escreveu sobre cultura, celebridades, meio ambiente e de tudo um pouco. É entusiasta de moda, música e temas relacionados à mulher.

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