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Por que o tempo às vezes passa tão devagar e parece uma tortura?

Em um estudo publicado no periódico Proceedings of the Royal Society, cientistas identificaram canais de neurônios que se adaptam para distinguir certas durações de tempo. Os pesquisadores expuseram as pessoas testadas a uma série de bipes e flashes com mesma duração. Quando eles aumentaram um pouco a duração dos bipes e flashes, as pessoas percebiam […]

Em um estudo publicado no periódico Proceedings of the Royal Society, cientistas identificaram canais de neurônios que se adaptam para distinguir certas durações de tempo.

Os pesquisadores expuseram as pessoas testadas a uma série de bipes e flashes com mesma duração. Quando eles aumentaram um pouco a duração dos bipes e flashes, as pessoas percebiam que os sinais eram muitos mais longos do que realmente eram. O oftalmologista James Heron da Universidade Bradford, no Reino Unido, explica: “se eu lhe apresento muitos flashes que duram 150 milissegundos, então um flash de 300ms não parece durar 300ms, parece durar 400”. No entanto, quando os bipes e flashes eram significativamente mais longos, as pessoas conseguiam prever melhor a duração deles. (Para mais detalhes, veja aqui o estudo completo.)

O estudo parece reforçar a ideia de que as expectativas levam à decepção e frustração. Ele não explica, no entanto, porque uma massagem de uma hora parece durar muito pouco.

Falando em percepção do tempo, o pesquisador David Eagleman investigou como desacelerar o tempo quando parece que os dias estão passando rápido demais. Uma sugestão: vivencie novas experiências na sua vida. Informações habituais são fáceis para nosso cérebro processar, então quanto mais fizermos nosso cérebro trabalhar, mais devagar o tempo passa. [Wired Science]

Imagem por Shutterstock

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