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A pornografia se rebela contra a pirataria

Axel Braun, autor de obras pornográficas, entrou com processo judicial acusando de violação de copyright mais de 7.100 pessoas. O crime? Compartilhar o filme dele, Batman XXX: A Porn Parody, via torrents. É basicamente uma versão NSFW de um caso anterior, do filme vencedor do Oscar Guerra ao Terror.

Axel Braun, autor de obras pornográficas, entrou com processo judicial acusando de violação de copyright mais de 7.100 pessoas. O crime? Compartilhar o filme dele, Batman XXX: A Porn Parody, via torrents. É basicamente uma versão NSFW de um caso anterior, do filme vencedor do Oscar Guerra ao Terror.

A história deve se desenrolar da mesma forma que aconteceu no passado: advogados vão colher endereços IP de quem compartilhou o filme, exigir através do tribunal que os provedores de acesso forneçam informações que identifiquem os piratas, e então oferecer um acordo extrajudicial que a maioria vai aceitar. Na verdade, a única diferença talvez seja a qualidade dos comentários dos envolvidos:

"F****-se todos", disse Braun ao Xbiz. "As pessoas não percebem que quando você pirateia um filme, isso prejudica todas as pessoas que trabalharam muito duro para que ele fosse produzido – do elenco aos assistentes de produção aos maquiadores… Então vamos atrás de cada um dos que piratearam nosso conteúdo."

E sinceramente, não me surpreende que quem faça pornografia procure as mesmas proteções que ganhadores do Oscar. Conteúdo é conteúdo, não importa o número de mamilos.

O que desaponta é que quanto mais os cineastas recorrerem a este método, mais legitimizados ele se tornará como uma forma de controle. Ela não funcionou na indústria da música na década passada, e não fez nada para impedir o compartilhamento por torrents neste caso. Talvez seja a hora de encontrar um jeito melhor de resolver este problema. [Xbiz via CNET]

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