Tecnologia

Power bank, pilhas, Kindle: o que pode e o que não pode levar no avião?

Confira quais eletrônicos são permitidos na bagagens de mão
Imagem: Reprodução/Pexels

No Brasil, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) segue uma determinação da OACI (Organização de Aviação Civil Internacional) que orienta quais eletrônicos podem ser levados na mala de mão no avião em voos nacionais. Essas normas se baseiam em testes e orientações das principais fabricantes de aeronaves, como Airbus, Boeing e Embraer.

De acordo com as orientações da agência, são permitidos na bagagem de mão eletrônicos como relógios, calculadores, câmeras, celulares, notebooks, tablets, drones e leitores de e-book (como Kindle). Porém, eles devem ser movidos a baterias de íon lítio (ou polímero) contendo um máximo de 100 Wh.

Além disso, os voos permitem determinados tipos de baterias na mala de mão, desde que transportadas corretamente. Baterias de íon lítio (ou polímero) de até 160 Wh e de lítio metálico com 2 g a 8 g de lítio podem entrar no voo. Além disso, baterias de níquel-hidreto metálico também estão liberadas em qualquer bagagem.

As recomendações também pedem que os itens estejam embalados individualmente em sacos plásticos ou bolsas de proteção para evitar curto-circuito. Baterias e equipamentos geradores de calor também devem viajar isolados. A norma permite ainda levar até duas baterias ou carregadores por dispositivo com autorização prévia.

E os power banks?

Carregadores portáteis, baterias externas e power banks também estão liberados, desde que contendo baterias de íon lítio (ou polímero) contendo mais que 100 Wh até um máximo de 160 Wh.

O passageiro também pode levar pilhas secas, incluindo pilhas alcalinas e de níquel cádmio de tamanhos variados (AAA, AA, C, D, etc.). O mesmo vale baterias úmidas não derramáveis, incluindo pequenas células de gel e baterias de eletrólito absorvido VRLA ou AGM.

No caso de bagagens equipadas com baterias de lítio, a agência permite, desde que as baterias estejam encaixadas na própria mala ou smart bags. Além disso, elas podem ter células ou baterias de íon lítio contendo mais que 100 Wh até um máximo de 160 Wh. Ou ainda, podem ter baterias de lítio metálico contendo mais que 2 g até um máximo de 8 g de conteúdo de lítio.

Por outro lado as companhias não permitem baterias com líquidos corrosivos derramáveis ou armas de choque elétrico. No caso de cigarros eletrônicos, seguindo uma regulamentação da Anvisa, os passageiros podem transportar na bagagem de mão em território nacional (o item não pode viajar na bagagem despachada), desde que o voo não tenha origem no exterior.

De acordo com a Anac, essas restrições visam impedir artigos ou substâncias “que ofereçam perigo à saúde, à segurança operacional, aos bens, ao meio ambiente”. Portanto, objetos que não se enquadrarem nas especificações não podem voar.

Companhias podem impor mais restrições na mala de mão do avião

A agência também lembra que as companhias aéreas e os agentes de proteção da aviação civil podem impor ainda mais restrições. Para voos internacionais, o órgão orienta verificar possíveis proibições das autoridades locais do destino e até da vigilância sanitária, por exemplo.

Se você está planejando uma viagem e quer se certificar sobre o transporte de equipamentos eletrônicos e outros itens nas bagagens de mão e despachadas, pode conferir a lista completa da Anac no site do Governo do Brasil.

Isabela Oliveira

Isabela Oliveira

Jornalista formada pela Unesp. Com passagem pelo site de turismo Mundo Viajar, já escreveu sobre cultura, celebridades, meio ambiente e de tudo um pouco. É entusiasta de moda, música e temas relacionados à mulher.

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