Preço médio da banda larga fixa no Brasil é de R$ 3,50 por cada Mbps

A Anatel divulgou um relatório sobre o mercado de banda larga brasileiro no começo desta semana. O documento tem dados sobre a posição do País no cenário global, média de velocidade no território, disponibilidade de fibra ótica, entre outros dados – um dos mais significativos mostra que o preço médio por 1 Mbps é de […]

A Anatel divulgou um relatório sobre o mercado de banda larga brasileiro no começo desta semana. O documento tem dados sobre a posição do País no cenário global, média de velocidade no território, disponibilidade de fibra ótica, entre outros dados – um dos mais significativos mostra que o preço médio por 1 Mbps é de R$ 3,50, o que representa uma redução de 83% nos últimos oito anos.

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Em termos de acessos totais, o Brasil é o sexto país do mundo, com 2,8% do mercado global. Quem lidera é a China, com 38,5% de participação, seguida por Estados Unidos (10,7%), Japão (4%), Alemanha (3,2%) e Rússia (3%).

O País, no entanto, não figura na lista que mede a densidade da internet banda larga fixa, ou seja, o número de acessos para cada 100 habitantes. Quem lidera esse ranking é Gibraltar (50,25%), mas o seu total de acessos é baixo. A França, por exemplo, é um país com número total de acessos considerável (7º lugar) e que aparece com 43,75% dos habitantes atendidos. A densidade do Brasil é de apenas 13,7%.

Preço médio do Mbps

O relatório detalha o preço médio do megabit por segundo no Brasil e mostra, inclusive, quais operadoras são as mais baratas. O documento revela que em 2010, 1 Mbps custava, em média, R$ 21,20; em 2018, o preço passou para R$ 3,50. A redução no preço foi de 83%.

Este é o ranking por operadora:

  1. Claro/NET – R$ 2,70;
  2. Oi – R$ 2,90;
  3. TIM – R$ 3,10;
  4. Vivo – R$ 3,30;
  5. Sercomtel – R$ 5,50.

Velocidade média pelo País

A Anatel diz que o Brasil tem velocidade média de 24,62 Mbps. No entanto, os números são bastante diferentes de acordo com cada estado: São Paulo lidera a média de velocidade, com 30,39 Mbps; em seguida vem Distrito Federal, com 27,61 Mbps, e Ceará, com 27,23 Mbps.

Os donos dos piores resultados são Roraima, com 7,88 Mbps; Amapá, com 8,70 Mbps; e Rondônia, com 11,13 Mbps.

Apesar das médias, há uma grande proporção de usuários de banda larga fixa com velocidades mais baixas:

  • acima de 34 Mbps: 26,1% das conexões de banda larga;
  • 12 Mbps a 34 Mbps: 26%;
  • 2 Mbps a 12 Mbps: 31,5%;
  • 512 Kbps a 2 Mbps: 15,1%;
  • inferior a 512 Kbps: 1,3%.

Presença de fibra ótica

A presença da fibra ótica também é tímida em algumas regiões. O documento mostra que 35,6% dos municípios brasileiros ainda não possuem a tecnologia. No Piauí, apenas 17,9% dos municípios têm a tecnologia, seguido pelo Amazonas (37,1%) e pela Paraíba (39,5%).

Distrito Federal, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina possuem 100% das cidades com fibra ótica. São Paulo fica em 5º lugar, com 90,5% de seus municípios fibrados.

Satisfação dos consumidores

A Anatel também faz um ranking de satisfação dos consumidores, separado por temas.

O cliente deu a menor nota para o cancelamento de serviços e pacotes (5,09 de 10), seguido por tempo de espera para falar com atendente (5,48) e resolução de problema de cobrança (5,56).

As melhores avaliações foram para qualidade da instalação do serviço (7,65), cumprimento do prazo para instalação (7,43) e tempo de espera entre solicitação de instalação e a visita do técnico (7,28).

Para a surpresa de ninguém, contratar é fácil. Cancelar que é difícil.

Você pode baixar o relatório completo neste link.

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