Qual a diferença entre ciclone e furacão?
Nos últimos anos, a humanidade tem testemunhado um aumento alarmante na frequência e intensidade de eventos climáticos extremos. No Brasil, por exemplo, recentemente o estado do Rio Grande do Sul sofreu com o impacto dos fenômenos climáticos com um ciclone que gerou mais de 40 mortes.
Além do ciclone, o furacão é outro fenômeno que frequentemente ocupa as manchetes dos jornais em todo o mundo. Ambos são tempestades poderosas, mas você sabe dizer quais são as diferenças entre eles?
Os dois são tipos de tempestades tropicais que se originam sobre as águas quentes dos oceanos. A principal diferença entre eles está na localização geográfica em que se formam e na nomenclatura que recebem em diferentes partes do mundo.
Os ciclones, por exemplo, formam-se sobre o Oceano Índico e o Oceano Pacífico, ao norte do Equador. Quando essas tempestades atingem ventos de 74 milhas por hora (cerca de 119 km/h), chamam-nas de ciclones tropicais.
Por outro lado, no Atlântico Norte e no Nordeste do Oceano Pacífico, chamam-se de furacões as mesmas tempestades que atingem a mesma intensidade.
A intensidade de ciclones e furacões classifica-se em categorias, como a Escala Saffir-Simpson para furacões, que varia de 1 (o mais fraco) a 5 (o mais forte).
Essa classificação é fundamental para avaliar a gravidade desses eventos e tomar medidas de precaução adequadas.
Cada vez mais frequentes
A relação entre ciclones, furacões e mudança climática está se tornando cada vez mais clara. O aquecimento global é um dos principais impulsionadores do aumento da intensidade das tempestades tropicais.
Assim, à medida que as temperaturas da superfície do mar aumentam, a quantidade de energia disponível para essas tempestades também aumenta, resultando em tempestades mais poderosas.
Além disso, a elevação do nível do mar devido ao derretimento das calotas polares e ao aumento do degelo das geleiras contribui para a intensificação do impacto das tempestades costeiras, tornando as inundações mais graves.