De maneira geral, um processador de um computador possui uma vida útil de cerca de 10 anos sem falhas. Isso significa que chips lançados há cerca de uma década ainda poderão ser usados para rodar grande parte dos sistemas operacionais e aplicativos da atualidade.
Por outro lado, essa vitalidade pode ser reduzida significativamente se o usuário precisar executar regularmente programas para tarefas mais intensas, que exigem maior poder computacional — como renderização de vídeos, por exemplo.
O grande vilão nesses casos é a temperatura, pois quanto mais pesada é a tarefa a ser executada, o calor gerado acaba acelerando a deterioração do processador. Nesses casos, a vida útil pode ser reduzida para menos de cinco anos.
Além disso, games modernos têm exigido cada vez mais da CPU dos computadores. Em testes com processadores de entrada, intermediários e de alta performance da Intel e da AMD, o canal Adrenaline, no YouTube, demonstrou que os chips lançados por volta do ano de 2013/2014 podem enfrentar mais dificuldades para entregar taxas acima de 60 FPS em jogos modernos.
Normalmente, é recomendado atualizar as placas gráficas de PC gamers a cada 2 a 4 anos. Esse mesmo período também pode ser usado como referência para a troca do processador.
Uma maneira simples de verificar se o chip está enfrentando gargalos é verificar o seu desempenho. No Windows, por exemplo, basta abrir o “Gerenciador de Tarefas” e verificar a porcentagem de uso da CPU. Se ele estiver em 100% enquanto você está executando tarefas que sua placa de vídeo deveria suportar, é sinal que é hora de fazer um upgrade.
Outra opção é instalar aplicativos que analisam a temperatura do processador. A troca do chip é recomendada se a temperatura da CPU estiver passando dos 80 ºC enquanto o computador está ocioso.
Geralmente, é possível trocar de processador sem a necessidade de ter que comprar uma nova placa-mãe, o que ajuda a economizar. Nesses casos, é preciso certificar de que a placa mãe oferece suporte para um processador mais moderno.
Embora não seja possível prever exatamente a vida útil de um determinado processador, é possível prolongar o seu uso ao tomar medidas preventivas.
É preciso garantir que o ar está fluindo pelo interior do gabinete, evitando assim o superaquecimento do processador. Para isso, é preciso limpar o pó no interior do gabinete, desobstruir saídas de ar e certificar que dissipadores e coolers estão funcionando corretamente.
Também é fundamental reduzir a eletricidade estática no entorno do PC — minimizando danos aos componentes sensíveis do processador –, bem como fazer download e instalar atualizações de sistemas operacionais e softwares, garantindo que eles aproveitem o desempenho da CPU da melhor maneira possível.
Finalmente, evite usar o computador por períodos prolongados de tempo em atividades muito intensas, como jogos pesados ou edição de vídeos.