Quem diria que poderia haver tantas dicas sobre como fotografar animais?
Animais de estimação podem ser difíceis de fotografar. Uma vez uma pessoa me deu um orçamento de 1000 dólares para tirar um retrato do meu bichano de estimação! O New York Times publicou uma longa entrevista com Li Ward sobre como fazer isto da melhor maneira.
Ward é uma fotógrafa de animais de estimação para o Fat Orange Cat Studios. As fotos são legais. Mas ela dá umas boas dicas lá:
Eu quase sempre tiro as fotos em modo ‘burst’, geralmente em sequências lentas de 2 a 3 quadros por segundo.
Eu acabo fazendo bastante ginástica durante uma sessão. Fico agachando, ajoelhando, de costas, de lado e acordo toda dolorida na manhã seguinte.
Eu trato a minha câmera fotográfica como se fosse uma filmadora. Mesmo que eu não esteja tirando fotos ativamente e mesmo que o objetivo não esteja fazendo algo “digno de se tirar fotos”, eu continuo acompanhando pela visualizador e rearranjando a foto. Porque logo, logo o animal fará algo digno de se tirar foto e eu estarei pronta para apertar o obturador no segundo que acontecer.
Iscas, presunto, rosbife, brinquedinhos barulhentos, paciência. Com cães, eu gosto de fazer sons de miado. Parece que isto sempre os atrai e, como bônus, eles dão aquela típica inclinada de cabeça. É um pouquinho mais complicado com gatos porque, se você fizer um barulho para chamar a atenção mais de uma única vez, eles passarão a ignorar você daquele momento em diante.
Malditos gatos.
Eu também sou lembrado, ao ler tudo isso, de quão insanas são as pessoas que possuem animais de estimação e como os fotógrafos profissionais de animais de estimação são os heróis da captura de imagens. Seus objetivos são apenas ligeiramente menos difíceis daquilo que Annie Leibovitz precisa lidar ao fotografar estrelas de rock e de cinema.
Tem ainda a pergunta maior do porquê as pessoas não comprarem logo boas DSLRs e tirar fotos dos seus próprios animais de estimação. Mas eu suponho que todos os truques e dicas deste caso – muito maiores em número e substância que você imaginaria para meros humanos – são a resposta. [NYT]