Quem é Jeffrey Epstein, bilionário criminoso do documentário na Netflix
Jeffrey Epstein era professor de matemática na escola Dalton School, em Nova York, nos Estados Unidos. Ainda nos anos 1970, ele virou sócio do Bear Stearns, criou uma rede própria, se tornou bilionário e um predador sexual envolvido em crimes de tráfico sexual e abuso de menores, como mostra o documentário “Jeffrey Epstein: Poder e Perversão”.
Lançado pela Netflix em 2020, a produção com quatro episódios virou a quarta mais vista na plataforma, segundo o site FlixPatrol.
Isso após a justiça decidir em dezembro, através da decisão da juíza Loretta Preska, que uma lista com mais de 150 nomes de pessoas listadas no processo contra bilionário e outros documentos se tornassem públicos — o que ocorreu no dia 3 de janeiro, conforme a CBS News.
O processo civil citado é referente ao processo de Virginia Giuffre contra a socialite Ghislaine Maxwell, uma das responsáveis pela rede de tráfico sexual e exploração de Epstein.
Como alguns nomes envolviam vítimas e menores de idade, eles foram preservados.
No círculo das celebridades
De acordo com a BBC, logo Epstein entrou no mundo dos famosos e se tornou próximo dos ex-presidentes dos Estados Unidos, Bill Clinton e Donald Trump.
Além dos políticos, ele também levou Kevin Spacey e Chris Tucker em viagens no seu jatinho particular.
Uma das figuras envolvidas com Epstein é o príncipe Andrew, terceiro filho da rainha Elizabeth 2ª. Em um depoimento de uma vítima feito em 2016, Andrew é acusado de participar dos crimes junto ao bilionário, conforme relata a People.
Em 2022, ele deixou as funções reais da família britânica, além de perder seus títulos, devido seu envolvimento no escândalo sexual. Ele é acusado de abusar de Virginia Giuffre, que move o processo contra Ghislaine Maxwell.
Crimes
Em 2005, os pais de uma menina de 14 anos disseram à polícia da Flórida que sua filha foi abusada na residência de Epstein. Cerca de 30 possíveis vítimas foram identificadas, segundo a BBC.
Em 2008, promotores fizeram um acordo com o bilionário e ele escapou de acusações de acusações e de uma possível prisão perpétua.
Após o acordo, ele cumpriu 13 meses em um programa de liberação de trabalho na prisão, segundo o The Guardian.
Conforme a CBS News, Jeffrey Epstein foi acusado de violentar inúmeras adolescentes, além de criar uma vasta rede de exploração de meninas menores de idade para ele e seus clientes ricos em suas casas em Manhattan; Palm Beach, Flórida e sua ilha particular perto de St. Thomas, além de criar uma rede de funcionários para isso.
Epstein foi acusado por promotores em 2019 por conspiração de tráfico sexual e uma acusação de tráfico sexual com mulheres menores de idade. Ele foi encontrado morto em sua cela um mês após ser preso.