A Sharp vai vender este pequeno robô que funciona como um smartphone

O RoBoHoN - junção das palavras em japonês para robô e smartphones - é uma colaboração com a gigante japonesa Sharp. Ele serve como celular, despertador, câmera, projetor de imagem, assistente pessoal e muito mais.

Tomotaka Takahashi é um famoso engenheiro que enviou o primeiro robô falante para o espaço, e tem planos para fazer com que robôs sejam tão populares entre consumidores quanto smartphones. Ele prometeu lançar um celular humanoide este ano, e aqui está: um telefone fofinho e falante que pode morar no seu seu bolso da frente.

O RoBoHoN – junção das palavras em japonês para “robô” e “smartphones” – é uma colaboração com a gigante japonesa Sharp. Ele serve como celular, despertador, câmera, projetor de imagem, assistente pessoal e muito mais.

Ele possui uma tela de 2 polegadas nas costas que permite usar apps. A câmera frontal tira fotos e identifica pessoas com reconhecimento facial. O RoBoHoN tem reconhecimento de voz e consegue falar; e por ser um robozinho, ele anda, senta e até dança.

Por dentro, temos um processador Snapdragon 400. Ele se conecta a Wi-Fi, 3G e 4G. São 19 cm de altura e 383 g.

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Apesar das volumosas quantias que a Sharp está investindo no gadget, eu me pergunto se o robô teria uma boa aceitação no Ocidente.

Tal como o robô canino Aibo – cuja “morte” devido à falta de peças sobressalentes levou a “funerais” no Japão – eu acho que o RoBoHoN deve ser visto por estas bandas como um brinquedo bonito e não como um dispositivo móvel essencial.

As diferenças culturais influenciam a forma como os robôs são comercializados nos EUA. Por exemplo, o Pepper, o divertido humanoide japonês que vendeu suas primeiras 1.000 unidades em um minuto, recebeu um ajuste de atitude para o público americano. Em vez de ser kawaii e educado, o Pepper é sarcástico e crítico. Talvez o RoBoHoN possa ser ajustado culturalmente para atender melhor outros mercados.

A questão real é se o RoBoHoN é mesmo útil. Takahashi acredita que, se os dispositivos forem agradáveis, divertidos e envolventes, então os humanos vão querer interagir mais com as máquinas.

No entanto, se os consumidores acharem que esta alternativa é demasiado maluca ou de difícil controle, ou que não fornece recursos exclusivos suficientes comparado a um smartphone convencional, pode demorar um pouco até que robôs se tornem o próximo eletrônico essencial.

Ainda assim, este é um passo interessante em um mercado mais amplo para a robótica, e o RoBoHoN faz algumas coisas muito legais. Ele deve chegar às lojas no primeiro semestre de 2016, ainda sem preço definido.

[RoBoHoN e Sharp via Akihabara News]

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