Samsung quer usar realidade virtual para pais lerem histórias de ninar a distância
Criar um filho é algo extremamente divertido e gratificante, mas também pode ser incrivelmente difícil. E para pais que não podem estar presentes a todo momento – seja por motivos de trabalho, viagens, divórcio ou separação, ou qualquer outra circunstância – as coisas podem ser ainda mais complicadas.
>>> Samsung Gear VR: a realidade virtual promete muito, mas ainda é para poucos
>>>Os esforços da Samsung, LG e Facebook para fazer a realidade virtual finalmente vingar
Mas enquanto a vida moderna nos trouxe um monte de novos desafios e preocupações, ela também oferece algumas ferramentas futuristas para ajudar – o que explica o Bedtime VR Stories, o mais recente app da Samsung.
Ele foi criado para dar aos pais a possibilidade de ler histórias para seus filhos dentro dos limites de um ambiente de realidade virtual. No vídeo que acompanha a apresentação, a criança usa um dispositivo Google Cardboard enquanto os pais vestem um Gear VR, e assim conseguem interagir entre si mesmo a uma longa distância. Você pode conhecer o mundo virtual do app neste vídeo em 360 graus.
De acordo com o Verge, o app está sendo testado em algumas famílias no Reino Unido, e o site da Samsung destaca que ele está “atualmente sendo desenvolvido para lançamento completo.”
Em um primeiro momento, o app parece meio maluco e distópico – pense em salas cheias de pessoas em que todas estão usando dispositivos de realidade virtual -, e levanta a questão “Precisamos realmente chegar a isso? Temos que envolver crianças na história?”
Mas a pior parte aqui não é o uso da realidade virtual para preencher uma relação vazia entre filhos e pais. Já usamos a tecnologia para facilitar a criação dos filhos há algum tempo. O preocupante é que chegamos a um ponto como sociedade em que isso é necessário, e, para vários pais, não é possível sentar ao lado do filho para ler uma história para ele. O futuro é horrível e o gadget só está querendo ajudar.
Outra opção é alguém inventar a teleportação. Ou então políticas de licença maternidade e paternidade decentes.