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Satélites revelam países superemissores de gás de efeito estufa; veja mapa

O gás é o segundo maior contribuinte para o aquecimento global, depois do dióxido de carbono, e tem vida útil na atmosfera de 10 anos

As bactérias que comem metano podem ajudar na redução do aquecimento global

Depois da NASA, três satélites da ESA (Agência Espacial Europeia), estão sendo usados para monitorar superemissores de metano, gás de efeito estufa, ao redor do mundo.

O gás é o segundo maior contribuinte para o aquecimento global, depois do dióxido de carbono. Apesar disso, sua vida útil é de cerca de 10 anos na atmosfera, o que significa que é possível reduzir os níveis globais do gás em apenas uma década, suavizando o aumento do efeito estufa.

Os superemissores de metano são aqueles que liberam uma grande quantidade do gás, desproporcional aos outros emissores. As fontes podem ser, por exemplo, instalações industriais, como operações de petróleo e gás, e minas de carvão.

Para identificá-los, os cientistas usam em conjunto os satélites Copernicus Sentinel-5-P, Sentinel-2 e Sentinel-3. O primeiro detecta a presença de metano no mundo diariamente, enquanto o segundo identifica locais de vazamentos. Já o terceiro monitora vazamentos todos os dias. Juntos, eles permitem um resultado mais preciso.

Berend Schuit, do SRON (Instituto Holandês de Pesquisa Espacial), explica que, antes, o processo era inteiramente manual. Agora, a observação mais simples e precisa ajuda no combate às superemissões de gases de efeito estufa.

“Esta informação é utilizada pelo Observatório Internacional de Emissões de Metano das Nações Unidas para encontrar uma solução em conjunto com as empresas ou autoridades responsáveis”, disse.

O artigo foi publicado no jornal acadêmico Atmospheric Chemistry and Physics. Confira o mapa de superemissões de metano abaixo:

superemissores de metano. Imagem: Reprodução/ESA

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