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Satélites transformaram apuração de domingo na mais veloz do Brasil

As eleições foram encerradas às 17 horas do domingo, e às 20h e 4 minutos nós já sabíamos quem era a nova presidente do Brasil. Não é difícil entender a velocidade da apuração em cidades enormes com grandes sistemas de comunicação. Mas como o TSE fez para acelerar a apuração nas cidades mais remotas do país, em estados como Amazonas, Amapá ou Acre? Com um sistema de satélite instalado em 400 municípios e que custou 21 milhões de reais.

Nos pontos mais remotos e de difícil acesso do país, como aldeias e cidades interioranas do norte do país, o sistema de satélite chegou combinado às urnas eletrônicas com uso de bateria. O sistema de satélite, comprado da Via Telecom, estava em testes desde julho na Amazônia e poupou nada menos do que três horas na apuração do segundo turno. Para transmitir os dados ao TRE, os oficiais só precisavam plugar um laptop a um gadget específico e enviar as informações, simples assim. Resultado: um recorde.

O sistema já estava funcionando no primeiro turno, mas um problema de sobrecarga nos satélites diminuiu a velocidade da apuração. Já no segundo turno, com alguns ajustes e um acréscimo de 10,3 milhões de reais no investimento, o resultado foi obtido em impressionantes 3 horas. E se você acha que R$21 milhões é muito, saiba que o valor é uma mísera fatia do que é gasto nas eleições – no total, foram R$490 milhões. E, para efeito de comparação, R$40 milhões foram gastos apenas com a alimentação dos mesários. Um bom investimento em uma das áreas tecnológicas mais avançadas do Brasil. [TSE via IDGNow!]

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