Sexta-feira começa com demissões em massa no Twitter, inclusive no Brasil

Após a aquisição do Twitter por Elon Musk, o site especializado Bloomberg informou que o bilionário planejava demitir até 50% de toda a empresa, cerca de 3,7 mil funcionários. Pois bem, a manhã desta sexta-feira (4), muitos colaboradores da companhia usaram as redes sociais para revelar que as demissões começaram.

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Na quinta-feira, os funcionários do microblog foram informador por um comunicado do início dos cortes. Hoje, muitos deles já não conseguiram acessar seus e-mails corporativos e foram removidos dos grupos de Slack da empresa.

O comunicado enviado por e-mail afirma que os escritórios ficaram fechados temporariamente para garantir a segurança dos colaboradores do Twitter. O documento também recomenda que quem estiver a caminho de um espaço físico da empresa, volte para casa.

“Para ajudar a garantir a segurança de cada funcionário, bem como dos sistemas do Twitter e dos dados dos clientes, nossos escritórios serão temporariamente fechados e todos os acessos por crachá serão suspensos”, diz o e-mail assinado genericamente como “Twitter”.

De acordo com o jornal Folha de São Paulo, aproximadamente 150 funcionários brasileiros do Twitter relataram estar sem acesso ao sistema interno da plataforma após receberem um memorando da companhia via e-mail por volta das 4h da manhã. Os trabalhadores não têm muitas informações do que pode ter de fato acontecido. Enquanto isso, a empresa diz apenas para que os usuários aguardem para mais informações.

O bloqueio aos canais corporativos, para muitos, significa desligamento da empresa. A mensagem está levando muitas pessoas que trabalham no Twitter a se manifestarem em tom de despedida nas redes sociais. Aparentemente, apenas funcionários da área de vendas ficaram de fora da lista de cortes.

Logo nos primeiros dias da nova gestão, Elon Musk demitiu toda a diretoria da empresa, inclusive o CEO Parag Agrawal, que estava no cargo há menos de um ano.

Além disso, uma equipe de engenheiros de software sofreu ameaça de demissão caso não entregasse uma nova modalidade de assinatura no serviço pago “Twitter Blue”. O projeto em que trabalhavam começou a funcionar esta semana e, com isso, foi instituída uma cobrança de US$ 8 para perfis que quiserem o selo de verificação.