Sony não paga resgate e gangue hacker vaza “Marvel’s Wolverine”
Um grupo hacker divulgou arquivos e imagens confidenciais de “Marvel’s Wolverine”, previsto para 2025, na internet, além de dados internos da Insomniac, um dos principais estúdios da Sony. Ao todo foram 1,67 TB de arquivos vazados, que segundo o CyberDaily compreende aproximadamente 1,3 milhões de arquivos.
Anteriormente, na última semana, uma quadrilha de ransomware conhecido como Ryshida alegou ter dados internos da Insomniac. Na ocasião, o grupo fez alguns posts para provar a autenticidade do material e pediu 50 bitcoins, algo em torno de US$ 2 milhões, para vender os arquivos para qualquer um que pagasse, o que incluía a própria Sony.
Além do jogo do herói da Marvel, o conteúdo contém apresentações internas do estúdio e informações sobre projetos que ainda nem foram lançados. Desse modo, foram divulgadas planilhas com dados orçamentários sobre games e estratégias de marketing.
Dados vazados de “Wolverine”
Os dados vazados revelam que “Marvel’s Wolverine” é o primeiro título de uma trilogia baseada no universo dos X-Men. A previsão de lançamento dos próximos títulos desta nova franquia estaria previsto para 2029 e 2033.
Além disso, o estúdio estaria nos estágios iniciais de desenvolvimento de mais jogos baseados no universo da Marvel. O primeiro deles seria um terceiro “Marvel’s Spider-Man”, que já era esperado após o enorme sucesso do título lançado em outubro, e o outro um jogo baseado no vilão Venom.
Nesse sentido, os dados vazados também revelam que a empresa está desenvolvendo um novo game de “Rachet & Clank”.
Assim, quando o grupo alegou ter dados internos da empresa, a Sony afirmou que estava em processo de investigação e garantiu que outras divisões da empresa não haviam sido comprometidas. Os vazamentos são um duro golpe para a empresa, que teve dez anos de planos revelados ao público bem antes da hora.
Não é a primeira vez que a empresa passa por vazamentos massivos. Em 2014, um ataque hacker sequestrou e vazou dados internos da divisão de filmes da empresa. Até o hoje o ataque é bastante polêmico e cercado de mistérios. Por fim, ele é atribuído a uma retaliação do governo da Coreia do Norte — que sempre negou envolvimento — contra o lançamento do filme “A entrevista”. Era uma sátira ao ditador Kim Jong-Un.