Sem um dos paineis solares, nave Soyuz leva três pessoas com sucesso até a ISS

Três astronautas decolaram a bordo de uma nave russa Soyuz saindo do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão.

Ontem à noite, três astronautas decolaram a bordo de uma nave russa Soyuz saindo do Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão. A cápsula só conseguiu ativar um de seus dois painéis solares, mas atracou com sucesso na Estação Espacial Internacional.

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O lançamento da Soyuz foi impecável no início, mas uma vez que a cápsula alcançou uma altitude segura fora da atmosfera da Terra, um de seus painéis solares não conseguiu se ativar.

Esta não é a primeira vez que isso acontece: em setembro, o lançamento de uma Soyuz teve o mesmo problema. Não é uma falha crítica para a nave espacial, mas pode levar a superaquecimento.

De qualquer maneira, o acoplamento à ISS ocorreu com sucesso, e a segunda asa da Soyuz se ativou depois. Tudo está bem quando termina bem.

Soyuz se acopla a ISS

A tripulação vai começar uma temporada de cinco meses em órbita. Ela inclui o astronauta Kjell Lindgren, da NASA; o cosmonauta russo Oleg Kononenko, veterano do espaço; e Kimiya Yui, da japonesa JAXA.

O plano original era levá-los até a ISS em maio, mas o lançamento foi adiado depois que a nave robótica russa Progress 59 saiu do controle após o lançamento e caiu de volta à Terra, aparentemente devido a um mau funcionamento na terceira fase de seu foguete Soyuz.

A agência espacial russa, a NASA e outros parceiros decidiram (com razão) investigar minuciosamente a causa do problema antes de enviar seres humanos em uma nave semelhante.

Os três astronautas vão se juntar a Scott Kelly, da NASA, e aos cosmonautas russos Gennady Padalka e Mikhail Kornienko, que atualmente estão comandando o único laboratório em órbita da humanidade.

Segundo a NASA, Kelly e Kornienko estão em uma missão de um ano “para avançar a compreensão dos desafios médicos e psicológicos que astronautas enfrentam durante um voo espacial de longa duração”.

A ajuda extra permitirá que a tripulação avance muito mais rápido em alguns projetos vitais de pesquisa científica. A equipe também deve ser a primeira a ingerir alimentos cultivados na própria estação espacial, outro avanço necessário para missões longas fora da Terra. [NASA]

Colaborou: Maddie Stone. Imagens por NASA

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