O mundo está cada vez mais conectado, com as marcas se tornando internacionais. Mas com isso vem um problema curioso: a pronúncia de nomes estrangeiros. Um estudo, conduzido por analistas da Business Financing, revelou quais são as marcas de tecnologia mais mal pronunciadas globalmente.
A pesquisa, que analisou um banco de dados de 16.875 marcas de destaque mundial no Forvo.com — o maior dicionário de pronúncia do planeta –, revelou dados interessantes sobre a dificuldade que algumas marcas enfrentam em termos de pronúncia em diferentes idiomas.
O estudo classificou as marcas com base no número de audições que receberam no Forvo.com. Além disso, a pesquisa reflete um desafio comum para marcas globais: a adaptação e a comunicação eficaz em diferentes idiomas e culturas.
Nomes que parecem intuitivos ou prestigiados em um idioma podem ser confusos em outros, tornando-se assim essencial para as empresas considerar a fonética e a recepção internacional ao escolher e promover seus nomes.
Veja o mapa com as marcas tech com piores pronúncias do mundo
O Spotify, da Suécia, por exemplo, lidera a lista das marcas mais mal pronunciadas no mundo, com impressionantes 374 mil escutas no Forvo.com. Fundado por Daniel Ek e Martin Lorentzon em 2006, o nome “Spotify” acabou sendo uma confusão. O nome não tem nenhum significado especial. Lorentzon disse essa palavra ou um termo parecido quando ambos discutiam qual nome utilizar. Spotify acabou prevalecendo por ser uma junção das palavras “spot” e “identify”.
Outra marca tech com destaque na lista é a Hitachi, uma das quatro empresas asiáticas entre as dez mais mal pronunciadas globalmente, com 303 mil ouvintes. A dificuldade com a pronúncia de “Hitachi” destaca como os nomes de marcas podem desafiar a comunicação internacional, especialmente quando os fonemas não são comuns em outros idiomas.
Já no Brasil, a marca Embraer também aparece como destaque entre as mal pronunciadas, entre 48 mil ouvintes. Numero ligeiramente superior à finlandesa Nokia, com 41 mil ouvintes.
Além disso, o estudo também abordou a importância de adaptar os nomes das marcas para facilitar a pronúncia global. Por exemplo, a Hewlett-Packard utiliza geralmente a sigla “HP” em vez do nome completo. Fundada em Palo Alto por Bill Hewlett e David Packard, a empresa teve que considerar o impacto global de seu nome. O uso de “HP” se mostrou uma decisão acertada, simplificando a comunicação e ajudando a empresa a se estabelecer em mercados internacionais.