Streaming e sites pornô são os mais vulneráveis a malwares, diz estudo
A maioria dos malwares que ameaçam a segurança e privacidade dos usuários online estão em sites de conteúdo adulto, streamings de mídia e de hospedagem de vídeos, mostrou uma pesquisa da NordVPN.
No levantamento da empresa, o serviço de proteção contra ameaças bloqueou 506 mil sites que carregavam malwares, 344 milhões de rastreadores e 341 milhões de anúncios intrusivos só em dezembro de 2022.
Malware é um software que visa danificar ou comprometer dispositivos e/ou dados. Esses “vírus” podem rastrear dados pessoais, roubar informações e vendê-las ou excluí-las sem consentimento. Além disso, é comum que operem por até 16 dias, em média, antes de serem identificados no sistema.
Sites pornô em evidência
Neste caso, o alerta vai para usuários de sites de conteúdo adulto. A pesquisa identificou que 21% das ameaças vinham dessa parte da web. Só no último mês de 2022, o rastreador bloqueou 60,4 mil ameaças em sites comprometidos.
Provedores de armazenamento na nuvem também apresentam um risco potencial. Até 14% das ameaças estavam nesses sites, com 40,1 mil invasões bloqueadas.
Em seguida estão os sites de entretenimento, que reúnem até 11% dos malwares analisados no levantamento, que sinalizou 30,9 mil domínios prejudicados. Esses locais também têm o maior volume de rastreadores, alertou a pesquisa.
A ferramenta de proteção barrou 239 bilhões de rastreadores só em sites de hospedagem de vídeos em dezembro do ano passado. Outros serviços online com alta incidência de rastreadores são provedores de armazenamento em nuvem (16,3%), e-mails (16,25%) e sites de tecnologia da informação (12%).
Publicidade invasiva
A presença de anúncios irrelevantes e capazes de bloquear páginas também chama a atenção do estudo. Segundo o levantamento, a maior parte (23%) desse tipo de publicidade está em canais de streaming: só em dezembro de 2022, foram 552 milhões desses materiais bloqueados.
Em seguida estão sites de conteúdo adulto (16%), com 389 milhões de ocorrências, e de compra online (9%), com 226 milhões.