Nova variante da Covid já circula no Brasil; o que deve ser feito
A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro confirmou a circulação na cidade de uma nova subvariante da Covid-19. A Ômicron BQ.1, como é chamada, foi detectada através de sequenciamento genético realizado pela Fundação Oswaldo Cruz.
A amostra analisada pertencia a uma mulher de 35 anos que vive na zona norte do Rio. Ela estava com o regime vacinal completo, incluindo duas doses de reforço, e não apresentava sintomas graves da doença.
A subvariante não surgiu agora no Brasil. Na verdade, ela já havia sido identificada por cientistas no Amazonas em 20 de outubro, o que sugere que a Ômicron BQ.1 está circulando em diferentes regiões do país há pelo menos duas semanas.
Autoridades de saúde acreditam que a subvariante esteja relacionada ao aumento de casos de Covid-19 visto nos últimos 15 dias no RJ. Nesse período de tempo, o número de testes RT-PCR positivos passou de 3% para 7%, enquanto os exames de antígeno subiram de 5% para 16%.
A Ômicron BQ.1 não parece causar quadros mais graves do que outras cepas do coronavírus. Por outro lado, ela possui um maior escape da proteção das vacinas, o que significa que ela pode atingir mais pessoas com facilidade.
Os médicos recomendam que a população procure os postos de vacinação e tome as doses restantes do imunizante. Tal medida deve mitigar os efeitos da subvariante, evitando ainda o surgimento de novas mutações no vírus.
Devido às similaridades entre os sintomas da Covid-19 e da gripe comum, também é imprescindível que as pessoas com suspeita da doença realizem testes e se isolem caso tenham resultado positivo. Essa é a melhor forma de evitar a circulação da doença e a piora do quadro epidemiológico no Brasil. O uso de máscaras em locais fechados também é recomendado.