Mostre isso a eles. Explique que abrir todos aqueles malditos anexos é como deixar um bando de caras com braços peludos invadir suas casas por meio da internet. Veja a reação deles.
Se você usa o Kaspersky Internet Security 2009 ou o Kaspersky Anti-Virus 2009 e recentemente se deparou com a tela acima, não está sozinho. Desde ontem, alguns usuários das consagradas soluções segurança têm seu acesso ao Google dificultado pelos programas. Com a monitoração do tráfego de dados ativada, ele acusa uma tentativa de baixar “software malicioso” a cada vez que se tenta acessar uma URL google.com.
Usuários chineses de internet tornaram-se o principal alvo de malwares, de acordo com um relatório de segurança da Microsoft. A empresa diz que cerca de 47% dos “exploits” de software encontrados – que incluem gravação de teclas pressionadas e roubo de senhas – no primeiro semestre de 2008 eram em chinês, e apenas 23% eram em inglês.
Houve um tempo em que você não precisava se preocupar com worms advindas de seu e-mail. Há 20 anos, para ser mais específico. Mas no dia 3 de novembro de 1988, um aluno da Universidade de Cornell resolveu lançar o medo no coração dos usuários da rede e criou o primeiro worm de internet. Peter Morris, esse aluno com muito tempo nas mãos e ódio dos cabelos armados e das calças de couro dos anos 80, criou o “Morris Worm”. O mais louco é que esse bicho entrou em 10% dos computadores da rede daquele tempo. Hoje em dia, isso seria aproximadamente 400 milhões de computadores (provavelmente aquele cara do trampo que fica passando PPT de auto-ajuda seria um dos infectados). Basicamente, o worm sobrecarregava os sistemas que ele conseguia infectar, impedindo que tudo funcionasse direito. Graças a esse programa malvado que os programadores começaram a se preocupar seriamente com segurança na rede, e até o CERT foi criado. E Morris, o aluno, depois de pagar US$ 10 mil e cumprir 400 horas de trabalho comunitário, virou professor do MIT. Nada como finais felizes. [G1]