Talvez você se lembre de um caso no ano passado envolvendo Julie Amero, uma professora substituta de ensino médio em Connecticut, EUA, que foi presa e ameaçada com uma sentença de 40 anos de prisão após o computador da sua sala de aula começar a exibir pop-ups pornográficos perante os seus alunos. Qualquer um com o mínimo de conhecimento de computadores saberia dizer que isto era completamente ridículo – especialmente depois de saberem que o sistema do computador da escola era desgostosamente mal-equipado para lidar com vírus e spyware. Ainda assim, as autoridades e a polícia se recusaram a admitir que haviam cometido um engano e continuaram com o caso. Agora a Amero foi obrigada a aceitar um acordo para evitar a prisão.

Para os zangões de escritório de grandes companhias nos EUA tais como AT&T, United Health Group e Cigna, fazer boot nos seus computadores no início do dia e esperar para eles serem desligados leva um bocado de tempo. Tipo 20 minutos no início e no final do dia. E eles com certeza não gostaram do fato de seus empregadores terem resolvido dar uma de pão-duro e não pagar por este tempo. Então, é claro, eles estão processando.

A Apple está novamente vergando seu imenso músculo jurídico com a ameaça de ação judicial contra uma pequena escola de negócios da ilha de Vancouver pelo uso do logo da Apple. A minúscula Victoria School of Business and Technology, que pode lembrar alguns de um certo personagem bíblico chamado Davi, adotou o logo meio à la Apple em 2005. A Apple Inc., que pode lembrar alguns de um zangado gigante bíblico chamado Golia, tem usado a sua característica maçã ícone pelos últimos 30 anos.

Aparentemente encorajado por um minúsculo e antigo sucesso contra os advogados da Apple em Taiwan, o fabricante de iPods falsetas Luxpro decidiu processar a Apple, reivindicando que a empresa monopolizou o mercado de MP3 players com diversos “esquemas” injustos. Alguns dos argumentos são até bem fortes, em especial quando mencionam a tentativa da Apple em processar de volta a Creative após a sua ação judicial inicial pela interface, uma jogada que deu um chabu danado.

A Microsoft está processando o serviço de entregas DHL devido à sua recusa em indenizar os garotos de Redmond pela destruição de mais de 21.000 unidades de Xbox em um descarrilamento de trem no Texas. Os consoles estavam rumando para Hong Kong quando o trem, carregando dois grande contêineres de Xbox, saiu dos trilhos, sofrendo uma quantidade expressiva de danos no impacto e, interessantemente, diversos furtos. A Microsoft está buscando uma indenização de 2 milhões de dólares pela negligência da DHL. O fato de não ter o comentário “destroços do trem em chamas” nos relatos me faz pensar que o ocorrido não foi tão emocionante assim como poderia ter sido! Imagina só as manchetes! [PC World]