Telescópio Hubble celebra seu 28º aniversário com novas imagens incríveis da Nebulosa Laguna
A NASA divulgou novas imagens incríveis da Nebulosa Laguna, tiradas pelo telescópio espacial Hubble, em honra de seu aniversário de 28 anos.
• O telescópio Hubble capturou esta bela imagem de duas galáxias colidindo
• 12 novas imagens incríveis de galáxias e nebulosas feitas pelo telescópio Hubble
Essas imagens mostram a Nebulosa Laguna, a apenas quatro mil anos-luz de distância, em grande detalhe. O Hubble fez a imagem da região formadora de estrelas tanto em luz visível quanto em luz infravermelha, com esta permitindo que cientistas passassem pela poeira para observar as estrelas se formando no interior da nebulosa. E as novas vistas realmente exibem as habilidades do Hubble.
Imagens da Nebulosa Laguna em luzes visível (à esquerda) e infravermelha (à direita) (Imagem: NASA, ESA e STScI)
“Essa coisa é enorme no céu, com cerca de cinco vezes o tamanha da Lua cheia, mas é, em grande parte, muito apagado para que nossos olhos possam vê-la”, disse a astrônoma Michelle Thaller, em entrevista ao Gizmodo. “Vista com um par de binóculos ou um telescópio pequeno, parece com uma mancha, mas quando o Hubble olha para ela, é uma bonita estrutura de poeira escura semelhante a um tornado.”
O Hubble foi lançado em 1990 e, de sua órbita em torno da Terra, captura tanto luz visível quanto infravermelha para estudar o céu noturno. Ele faz imagens em comprimentos de onda únicos, que representam emissões de luz de diferentes espécies de átomos. Os cientistas então processam essas imagens , mapeando cada emissão de luz com uma cor diferente, para criar as imagens que você vê acima. Saiba mais aqui (em inglês).
Embora 28 anos possam soar muito para um experimento científico, o Hubble ainda está trazendo resultados. Só nesse ano, ele capturou a estrela única mais distante já capturada, aprendeu mais sobre um estranho anel estelar, observou a fusão de duas galáxias e criou várias novas imagens de objetos Messier, as distantes manchas descritas pela primeira vez pelo astrônomo Charles Messier, no século XVIII.
[NASA]
Imagem do topo: NASA, ESA e STScI