Tempestades solar atingem a Terra nesta semana
Desde meados de janeiro, o Sol está para lá de agitado. Foram registrados nas últimas semanas um número grande de ejeções de massa coronal (CMEs, sigla em inglês). Algumas devem explodir na Terra entre segunda (14) e quarta-feira (15), gerando tempestades geomagnéticas.
A região mais externa e brilhante do Sol é conhecida como coroa. As ejeções de massa coronal, como o nome sugere, ocorrem quando essa coroa entra em erupção, ejetando plasma e radiação magnética no espaço.
As tempestades geomagnéticas ocorrem quando o material ejetado do Sol colide com o campo magnético da Terra. Como foi anunciado pelo Centro de Previsão do Clima Espacial da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA), as tempestades terão níveis máximos de 6 e 5 pontos, considerando a escala Kp de 10 pontos.
O fenômeno não apresenta grandes riscos, mas pode atrapalhar certas atividades. Podem ocorrer apenas interferências em satélites, sinais de rádio, na rede elétrica ou mesmo na atividade migratória de aves que se guiam pelo campo magnético da Terra.
Por outro lado, o evento é um prato cheio para fotógrafos e viajantes. Como foi dito pelo British Met Office, as auroras boreais e austrais podem brilhar ligeiramente mais essa noite graças às tempestades geomagnéticas.
O Sol passa por ciclos de atividade de 11 anos, tendo picos e quedas de atividade já marcados. O último mínimo solar (queda) ocorreu em dezembro de 2019, o que significa que agora o estrelão está voltando a se agitar. O próximo máximo solar (pico) deve acontecer em julho de 2025. Diversas tempestades geomagnéticas devem ser registradas até lá.