Pets podem ser usados na recuperação de pacientes, melhorando sua saúde e bem-estar. Os cachorros são os bichos mais usados, já que são mais fáceis de serem treinados. Gatos, apesar de queridinhos do ambiente doméstico, são frequentemente deixados de lado por serem considerados inadequados para as funções de terapia.
Porém, um estudo da Universidade Estadual de Washington, nos EUA, mostrou que muitas pessoas podem se beneficiar do contato com os felinos.
A equipe entrevistou 1438 estudantes universitários e funcionários de mais de 20 universidades. O intuito era descobrir se as pessoas preferiam ter contato com gatos ou cães, fazendo ainda uma análise de seus perfis.
Ao final, a equipe percebeu que pessoas muito emotivas – que sentem emoções fortes e são altamente reativa a elas – eram mais propensas a interagir com gatos do que cachorros. Pessoas do gênero feminino ou que eram donos de gato tiveram a mesma inclinação.
Por outro lado, os fatores que faziam as pessoas evitar os felinos eram fobia a gatos, alergia, ser tutor de cachorro ou considerar as interações com os gatos arriscadas. Os resultados foram publicados na revista científica Anthrozoös.
Os cientistas não esperam que os gatos substituam os cães, mas sim que eles também seja aplicados em Intervenções Assistidas por Animais, podendo assim beneficiar um número maior de pessoas. Dessa forma, os participantes poderiam escolher os pets com que mais se identificam e obter melhores resultados terapêuticos.