Há alguns meses, o adolescente Willis Gibson — conhecido na internet como “Blue Scuti” — se tornou a primeira pessoa no mundo a “zerar” o clássico “Tetris”. O garoto de apenas 13 anos conseguiu travar o jogo no nível 157 após limpar mais de 1.500 linhas. Porém, ele acaba de ser superado.
Isso porque, no último final de semana, Michael “dogplayingtetris” Artiaga, 16, atingiu um feito ainda mais impressionante, ao ultrapassar o nível 255 e chegar ao ponto de “reinício” do jogo — quando ele deixa de gerar novas fases e volta ao nível inicial. O processo demorou aproximadamente 1 hora e vinte minutos.
O feito foi transmitido em tempo real na Twitch e pode ser encontrado também no YouTube. Assista abaixo o feito inédito:
A versão executada continha uma modificação para evitar os travamentos no jogo e, por este motivo, conseguiu atingir o feito que ninguém havia conseguido.
Mesmo muito jovem, o jogador já tem bastante experiência com o título. Ele entrou no mundo do “Tetris” de alto nível quando tinha dez anos de idade e desde então não parou mais. O garoto já conseguiu alguns títulos importantes em sua carreira, incluindo, por exemplo, o Campeonato Mundial de Tetris Clássico em duas ocasiões.
“Tetris” é um dos maiores clássicos da história dos videogames e por muito tempo acreditou-se que era impossível passar do nível 29, onde as peças se movem em um nível tão rápido que era impossível controlá-las nos controladores mais antigos. No entanto, este cenário mudou bastante com o passar dos anos.
O desenvolvimento de técnicas como o hypertapping, que consiste no pressionamento constante de botões para conseguir manobras nas peças, levou os jogadores a um nível muito mais elevado. Além disso, os hardwares mais modernos possibilitou que cada vez mais pessoas consigam chegar mais longe no jogo.
Níveis finais
A verdade é que o título não foi projetado para ser executado além do nível 29. Por este motivo, a partir deste nível, além do aumento da dificuldade, as falhas são mais comuns e até passam a interferir bastante na experiência do usuário. Além disso, para alguns, a partir de certo ponto o game fica “injogável”.
Artiaga, por exemplo, enfrentou mudanças de cores que dificultaram bastante a visualização das peças quando foi se aproximando dos “níveis finais”. Os blocos começaram a surgir em uma tonalidade verde escura difícil de distinguir do plano de fundo.
Ao atingir o ponto de reinício, o jogador comemorou bastante o feito. E aproveitou para respirar e tomar um pouco de água, equanto o jogo executava os lentos níveis inicias. Ele não escondeu a alegria de ter atingido o ponto afirmando que estava prestes a perder a cabeça. Aliás, o adolescente brincou que não queria jogar “Tetris” nunca mais.
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