Tira-dúvidas do Gemini: 5 dicas para usar a poderosa IA generativa do Google
Não é segredo para ninguém que a inteligência artificial virou a estrela das principais empresas de tecnologia do planeta. A IA generativa, por exemplo, tem liderado a lista de prioridades de diversas companhias com investimentos que ultrapassam a casa dos bilhões.
Na última semana, o Google apresentou o Gemini, seu mais novo e poderoso modelo de IA. De acordo com porta-voz da empresa, o modelo representa a maior atualização que o Bard AI, chatbot de inteligência artificial da companhia, recebeu desde seu lançamento.
O Gemini é um “flexível” e pode funcionar em aplicações que vão desde data centers até aparelhos móveis. Por este motivo, foi apresentando em três diferentes escalas: Nano, Pro e Ultra.
A versão “Nano” foi desenvolvida em uma escala para dispositivos móveis, mais especificamente mirando o Google Pixel 8. A principal ideia é executá-lo localmente para tarefas que exigem inteligência artificial sem necessariamente exigir conexão com um servidor externo.
A variante “Pro” é a que atualmente alimenta o Bard AI e foi projetada para suportar consultas bastante profundas e responder demandas de alta complexidade com alta velocidade, o que é fundamental para a experiência de quem está interagindo com o chatbot de IA.
O terceiro é o “Ultra”, que ainda não foi liberado para o público geral e é a versão mais poderosa, capaz de trabalhar em um nível ainda mais profundo de complexidade. A intenção do Google é liberá-lo no ano que vem no “Bard Advanced”, uma alternativa ainda mais poderosa do sistema de IA da empresa.
O modelo Gemini Ultra é, segundo o Google, mais inteligente que o ChatGPT, da OpenAI. Para comprovar a afirmação, a empresa revelou que o índice atingido no teste de Compreensão Massiva de Linguagem Multitarefa, composto por 57 disciplinas, foi de 90% contra 86% do concorrente apoiado pela Microsoft.
Como aproveitar o Gemini ao máximo?
1- Altere o idioma para inglês
Atualmente, o novo sistema de IA está disponível em 170 e países, incluindo o Brasil. No entanto, ele está disponível apenas em língua inglesa. Por isso, para utilizá-lo no Bard é necessário alterar o idioma nas preferências da conta do Google. Feito isso, será possível utilizá-lo livremente para fazer todos os tipos de consulta.
2- Interações por texto
Como já é de domínio público, uma das principais formas de interação com o chatbot de IA é através de prompts de texto. Para iniciar um bate-papo com o Bard, basta entrar na plataforma, selecionar a caixa de texto e fazer a requisição desejadaque plataforma que responderá prontamente após alguns poucos segundos de processamento.
3- Interaja utilizando imagens (e vídeos)
Além de prompts de texto, é possível realizar requisições por imagens e até mesmo vídeos na plataforma. Para usar a funcionalidade, é só fazer o upload do arquivo para obter uma resposta. Para uma consulta que exija uma resposta mais completa e precisa, o usuário pode adicionar uma descrição mais detalhada do conteúdo em texto ou complementar com novas instruções acada resposta fornecida pelo Bard AI.
4- Programação
Outra capacidade interessante do chatbot é a de processamento de uma série de linguagens de programação populares. É possível, por exemplo, solicitar a geração de trechos específicos de código com comandos de texto ou perguntar para o chatbot identificar ou interpretar em quais linhas o código está dando erro. O sistema de IA generativa também pode oferecer instruções de como resolver os erros.
5- Questionamentos incomuns
Por fim, o novo modelo é capaz de processar ideias bastante complexas baseando-se em conceitos científicos já estabelecidos. Além disso, ele é capaz de trabalhar com vários conceitos complexos simultaneamente e explicá-las de forma mais didática e simplificada, o que pode ser uma excelente ferramenta para quem está tendo dificuldades nos estudos.