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Trolls colocam pornô em audiência via Zoom de jovem acusado de invadir Twitter

Trolls interromperam uma audiência judicial virtual nesta quarta-feira (5) enquanto o garoto de 17 anos acusado de invadir contas verificadas no Twitter prestava depoimento, de acordo com diversas pessoas que estavam na chamada.

Ilustração de notebook reproduzindo conteúdo adulto (borrado)

Imagem: Gizmodo. Crédito: Getty, Shutterstock.

Trolls interromperam uma audiência judicial virtual nesta quarta-feira (5) enquanto o garoto de 17 anos acusado de invadir contas verificadas no Twitter prestava depoimento, de acordo com diversas pessoas que estavam na chamada. Foram realizadas várias intrusões durante a primeira tentativa de audiência, que foi interrompida após transmitirem conteúdo pornográfico do Pornhub na ligação.

O juiz que supervisiona o caso, Christopher Nash, até tentou iniciar a audiência uma segunda vez, mas teve que fechá-la de novo. Os trolls supostamente se passaram como sites de notícias e não havia nenhuma senha necessária para as reuniões.

O suposto hacker de 17 anos, Graham Ivan Clark, é uma das três pessoas que foram acusadas de assumir as contas de usuários importantes no Twitter, incluindo as de Jeff Bezos, Elon Musk, Kayne West e Joe Biden, entre vários outros, em 15 de julho.

A invasão incluiu publicação de tuítes que prometiam enviar para usuários o dobro de bitcoins depositadas em determinada carteira. Clark enfrenta dez acusações, incluindo acesso a um dispositivo de computador sem autorização, e está sendo acusado como um adulto.

“Como é possível que o juiz encarregado do processo não pensou em habilitar configurações que impediriam as pessoas de assumir o controle da tela eu não sei. Meu palpite é que ele não sabia que podia fazer isso” tuitou o especialista em segurança Brian Krebs na manhã de quarta-feira. “A reação deste cara resume tudo”.

A reação, naturalmente, foi de choque e perplexidade.

Tradução: Previsivelmente, a audiência via Zoom do garoto de Flórida de 17 anos foi invadida diversas vezes, e a última invasão incluiu um clipe do pornhub que encerrou a chamada. Como é possível que o juiz encarregado do processo não pensou em habilitar configurações que impediriam as pessoas de assumir o controle da tela eu não sei. Meu palpite é que ele não sabia que podia fazer isso.

A prática de invadir chamadas do Zoom, conhecida como “zoom bombing”, se tornou incrivelmente comum durante a pandemia de COVID-19, já que muitas das tarefas do dia a dia passaram a ser conduzidas por meio de videochamadas, fossem aulas online ou um happy hour com amigos. Como o Gizmodo explicou em abril, o Zoom tem sérios problemas de segurança que ainda não foram resolvidos.

Qual foi o estilo de pornografia reproduzido durante a audiência? De acordo com alguém que estava a par da chamada e que falou com Gizmodo na condição de anonimato, o clipe mostrou um homem fazendo sexo oral em uma mulher, mas as características específicas de tal ato sexual está em debate.

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