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Tudo o que descobrimos com o trailer de God of War: Ragnarok

Um Thor nada musculoso, um vislumbre de outros reinos e táticas renovadas de combate foram pontos de destaque no primeiro trailer.

Divulgação/Sony

Ontem (09), durante o evento virtual PlayStation Showcase, foi revelado o primeiro trailer de jogabilidade de God of War: Ragnarok, conclusão para o período nórdico da franquia. Esta será uma sequência ao jogo de 2018, contando a história de Kratos, Deus da Guerra, e seu filho Atreus.

Dentre informações oficiais sobre o próximo título, que será lançado para PS4 e PS5 ano que vem, compilamos tudo o que sabemos sobre este grandioso jogo.

Ragnarok se passará pouco tempo depois do jogo anterior – pelo comportamento e voz de Atreus isso fica bem claro. Kratos, Atreus e Mimir sobrevivem ao frio congelante em meio ao Fimbulwinter, prelúdio para o Ragnarok, que está chegando ao fim. Kratos quer proteger o filho, um rapaz em busca de descobrir mais sobre sua identidade. 

Conforme explicado pelo blog oficial da PlayStation, por conta das revelações finais do game anterior, descobrimos que Atreus foi batizado de Loki por sua mãe e, em uma cena pós-créditos, Thor chega para confrontar a dupla principal. O que apenas era um sonho do garoto vira uma espécie de premonição.

Dentre deuses teremos Thor e Odin, dublados por Ryan Hurst (Sons of Anarchy) Richard Schiff (The Good Doctor), respectivamente. Este Thor se aproxima da representação tradicional do deus, mostrando que a Santa Monica não se preocupa com a imagem do “Thor musculoso” pintada pela Marvel nos cinemas. 

 

Artes conceituais de Thor e Kratos (Divulgação/Sony)

O diretor do game será Eric Williams, que trabalha como designer nos estúdios Santa Monica desde o primeiro God of War. Cory Barlog, diretor do jogo anterior, agora será produtor e afirmou estar trabalhando em outro game para o estúdio. Eric afirmou que esta será uma “história sentimental e épica”.

Também teremos a volta dos irmãos Sindri e Brok, anões que ajudaram os protagonistas no passado, e da vingativa Freya, furiosa após a morte de seu filho Baldur (e uma das principais antagonistas deste jogo). O foco desta jornada será a busca pela guia de Týr, Deus da Guerra nórdico que eles acreditavam estar morto. 

Além deles temos Angrboda, uma das últimas gigantes – mãe dos monstros, parceira de Loki. Ou seja, potencialmente a personagem será interesse amoroso de Atreus a curto e longo prazo.

Como afirmado pela Sony, o combate de Ragnarok será “renovado, mas familiar”. No trailer podemos ver as Lâminas do Caos em ação, parecendo uma forma de “gancho” para levar Kratos pelo cenário. Quem jogou os títulos anteriores pode imaginar como elas devem ser aplicadas para resolver quebra-cabeças também.

Midgard, em God of War de 2018 (Reprodução/ScreenRant)

Uma liberdade dada pelos desenvolvedores será a escolha de abordagens diferentes ao combate, pois eles querem dar “oportunidades para lutar (…) de forma a ficar unicamente expressivo”. Isso envolverá remanejamento das runas, táticas de defesa/contra-ataque e a opção de fazer sequências de combos como bem quiser.

Mais uma notícia é podermos viajar por todos os Nove Reinos, contando os que vimos no jogo anterior (repaginados, ao que aparenta) e os restantes: Vanaheim, Svartalfheim e Asgard. Como descrito pela PlayStation, “o próximo capítulo da série trará uma variedade de locais mais diversificada, bonita e misteriosa do que em qualquer outro jogo de God of War”.

Quem tem um PS5 pode jogar God of War de 2018 em resolução 4K, rodando a 30 frames por segundo (ou 60, com o upscaling alternativo do console) graças à atualização de fevereiro. Assinantes da PS Plus podem pegar o jogo sem custo adicional por ele fazer parte da PlayStation Plus Collection. 

God of War: Ragnarok será lançado em 2022 para PlayStation 4 e PlayStation 5, sendo adiado da previsão para lançamento em 2021.

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