Marcas como Twitter, Facebook e TikTok estão entre as marcas menos respeitadas e com a pior reputação de 2023. O resultado está em uma pesquisa da agência de notícias Axios, em parceria com a empresa Harris Poll, dos EUA, divulgada na última terça-feira (23).
O estudo questionou 16,3 mil norte-americanos sobre 100 marcas, durante o mês de março. Entre as mais bem lembradas estão as big techs Amazon, Samsung e Apple. Veja a relação a seguir das mais e menos respeitadas:
Marcas mais respeitadas de 2023
- Patagonia (varejista norte-americana de roupas)
- Costco (rede de lojas que vendem de tudo um pouco nos EUA)
- John Deere (criador e vendedor de tecnologias para veículos agrícolas)
- Trader Joe’s (rede de supermercados nos EUA)
- Chick-fil-A (rede de fast food nos EUA)
- Toyota (fabricante de carros japonês)
- Samsung (fabricante de eletrônicos sul-coreano)
- Amazon (gigante varejista multinacional)
- USAA (grupo de serviços financeiros dos EUA)
- Apple (fabricante de eletrônicos)
Marcas menos respeitadas de 2023
- Family Dollar (loja de variedades dos EUA)
- Balenciaga (grife de moda envolvida em várias polêmicas)
- BP (multinacional de energia)
- Bitcoin (criptomoeda com várias oscilações nos últimos meses)
- TikTok (rede social chinesa)
- Spirit Airlines (companhia aérea norte-americana de baixo custo)
- Facebook (rede social da Meta)
- Twitter (rede social adquirida por Elon Musk)
- Fox Corp. (canal televisivo nos EUA com forte viés à direita)
- FTX (operadora de criptomoedas que faliu em novembro de 2022)
- The Trump Organization (conglomerado empresarial do ex-presidente Donald Trump)
A pesquisa convidou os participantes a compartilhar suas impressões sobre as empresas e dizer quais têm a “melhor” ou “pior” imagem. A avaliação também incluiu indicadores como reputação em cultura organizacional, confiança e ética.
A posição do Twitter chamou a atenção. A rede subiu um degrau desde o ranking do ano passado, apesar das demissões em massa e instabilidade causada depois que Elon Musk assumiu a companhia, em outubro de 2022.
Ainda assim, a posição não é boa: está no 97º lugar de 100 concorrentes. Só está à frente da empresa de mídia Fox, que enfrenta uma ação sobre ter disseminado desinformação durante as eleições presidenciais dos EUA, em 2020.
No penúltimo lugar está a FTX, exchange de criptomoedas falida em meio a acusações de fraude e conspiração. Por fim, a Trump Organisation vem na última posição da lista, altamente associada a Donald Trump. Rcecentemente, o ex-presidente dos EUA foi indiciado em um caso de suborno e abuso sexual.
Outra marca que perdeu o prestígio foi a Tesla, que caiu 50 posições na comparação com o ano passado. A empresa de Musk está no 62º lugar, após protestos e preocupações sobre a segurança dos carros da montadora. Foi a maior queda do ranking.
Quem se deu bem
As marcas que figuram na base do ranking apareceram com frequência nos noticiários nos últimos meses, geralmente em uma cobertura negativa. Mas, por outro lado, outras empresas pareceram sair incólumes de suas crises.
A Amazon, por exemplo, que demitiu milhares de funcionários desde janeiro, ficou em 8º lugar entre as marcas com melhor reputação do mercado. Acima está a Samsung, no 7º lugar, e abaixo a Apple, no 10º.
Os primeiros lugares ficaram com as varejistas Patagonia e Costco, que também ganharam o topo do ranking de melhores empregadoras. Mas, fora do Top 10, também aparecem companhias como a Sony (12º), Microsoft (15º), IBM (30º), Google (35º), Netflix (42º) e Disney (77º). A Shein ficou em 85º.