A empresa líder de apps de transporte está considerando comprar uma das duas líderes de aluguel de patinete, segundo uma reportagem do The Information. A Uber iniciou conversas para comprar a Bird ou a Lime, no que pode resultar em um negócio multibilionário.
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A reportagem cita várias pessoas com conhecimento sobre as conversas, e a ideia da Uber com a potencial aquisição é “expandir ainda mais o rápido mercado de serviços de patinetes elétricos”. Existe ainda a possibilidade de a conclusão do negócio ocorrer até o fim do ano:
Embora a Uber ainda não tenha uma decisão sobre qual caminho seguir, a gigante dos apps de transporte recentemente percebeu que uma aquisição poderia ajudar a aliviar as restrições de fornecimento de patinetes, um problema que enfrentou ao tentar expandir seu negócio de alugue de veículos de duas rodas, disse uma fonte. Ao mesmo tempo, Bird e Lime continuam pressionadas a captar mais recursos.
A Uber já tem uma participação acionária minoritária na Lime, como nota o The Information, e a empresa de caronas já liberou o aluguel de patinetes Lime em seu app nos Estados Unidos. Rachel Holt, head de New Mobility da Uber, disse em um comunicado na época que o “investimento e parceria com a Lime é mais um passo em direção à nossa visão de se tornar um local único para todas suas necessidades de transporte.”
A Lime passou por dificuldades nos últimos meses, com a companhia se envolvendo em uma disputa de relação públicas com a Segway e ainda sendo alvo de escrutínio público por baterias de patinetes que pegaram fogo, o que resultou em um recall global de patinetes que poderiam simplesmente pegar fogo durante o uso. Além disso, a empresa perdeu uma licitação para um programa piloto de patinetes em San Francisco.
Mesmo assim, as duas empresas no páreo tem operações valiosas. Como notado pelo The Information, a “Bird foi avaliada em US$ 2 bilhões em sua última rodada de captação de recursos, embora a Lime tenha valor de mercado estimado de US$ 1.1 bilhão.” Ao site, o CEO da Bird, Travis VanderZanden, disse que a companhia “não estava à venda”, o que geralmente é visto como uma tática para barganhar um preço maior. Um porta-voz da Uber disse ao Gizmodo que não comentaria o assunto.