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Uber quer retomar programa de carros autônomos na Pensilvânia

A Uber está planejando colocar sua tecnologia de carro autônomo de volta nas ruas da Pensilvânia, nos Estados Unidos, depois de suspender o programa neste ano. A empresa encerrou as operações do programa em várias cidades americanas depois de um acidente fatal em que um de seus carros esteve envolvido, em Tempe, no Arizona, em […]

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A Uber está planejando colocar sua tecnologia de carro autônomo de volta nas ruas da Pensilvânia, nos Estados Unidos, depois de suspender o programa neste ano. A empresa encerrou as operações do programa em várias cidades americanas depois de um acidente fatal em que um de seus carros esteve envolvido, em Tempe, no Arizona, em março.

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Um porta-voz da Uber disse ao Gizmodo que a empresa não tem nenhum plano imediato de recolocar seus carros autônomos em vias públicas, embora tenha retomado testes nas estradas no modo manual. Depois de liberar seu relatório de segurança para a Administração Nacional de Segurança Rodoviária dos Estados Unidos (NHTSA, na sigla em inglês) na sexta-feira (2), a empresa agora irá esperar pela autorização do Departamento de Transporte da Pensilvânia antes de recomeçar os testes de sua tecnologia de direção autônoma.

Segundo a Reuters, a companhia disse em seu relatório que iria permitir frenagem automática, que empregaria supervisão e treinamento melhorados para seus funcionários e que garantiria que dois empregados estejam nos dois bancos da frente durante os testes de seus veículos autônomos. Da Reuters:

A Uber disse que uma recomendação importante de uma revisão interna após o acidente de Tempe foi melhorar o design geral do sistema de software dos veículos autônomos. A Uber disse em seu relatório de segurança divulgado na sexta-feira que o veículo melhorou a “latência do sistema”, permitindo detectar objetos e atores mais cedo e executar reações seguras mais rapidamente.

A organização National Transportation Safety Board, que tem uma investigação em andamento, disse em maio que a Uber havia registrado observações da pedestre cerca de seis segundos antes do impacto, mas o sistema não determinou que a frenagem de emergência fosse necessária até 1,3 segundo antes do impacto.

A empresa também divulgou um resumo de suas revisões internas e externas, assim como uma revisão externa separada, feita pela empresa de advocacia LeClairRyan. Em uma carta incluída em seu relatório e publicada no Medium, o CEO da empresa, Dara Khosrowshahi, disse que a companhia “lamenta profundamente o acidente”.

“A pressão competitiva para construir e comercializar tecnologia de direção autônoma pode levar desenvolvedores a ficarem em silêncio sobre os desafios de desenvolvimento remanescentes”, acrescentou. “Na Uber, acreditamos que existe um valor extraordinário no compartilhamento de abordagens de segurança operacional e na coordenação com outras empresas do setor para desenvolver métodos para medir e demonstrar o progresso no desenvolvimento da direção autônoma.”

A Uber suspendeu seu programa de carros autônomos no início deste ano depois que um de seus veículos atingiu e matou uma pedestre, Elaine Herzberg, de 49 anos, durante testes em modo de direção autônoma. No momento do acidente, filmagens do painel mostraram que a motorista de reserva do veículo podia estar olhando para o smartphone, apesar da Uber ter dito mais tarde que havia “uma política rígida que proíbe o uso de dispositivos móveis para qualquer um que use nossos veículos autônomos”. Posteriormente, relatórios divulgados pela polícia de Tempe consideraram o acidente “totalmente evitável”.

A National Transportation Safety Board divulgou um relatório preliminar em maio que havia determinado que os sensores do veículo registraram a mulher segundos antes do acidente, mas que a ignoraram e não conseguiram parar o veículo. O relatório disse que isso aconteceu porque o sistema de frenagem emergencial do carro havia sido desligado para garantir uma corrida mais suave enquanto o veículo estava no modo autônomo.

[Reuters]

Imagem do topo: AP

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