Em junho, a Meta anunciou a nova versão de seu headset de realidade mista, o Quest 3. O dispositivo é o mais poderoso já lançado pela empresa, oferece maior resolução e tem mais poder de processamento que suas versões anteriores.
A data oficial de lançamento não foi divulgada, mas a companhia de Zuckerberg confirmou que o dispositivo seria lançado até o fim do outono do hemisfério norte, ou seja, até outubro deste ano. Alguns rumores sugerem que a Meta prepara o lançamento oficial do produto para o dia 27 de setembro. A empresa ainda não se pronunciou sobre a informação.
Nas últimas horas, um vídeo de unboxing do aparelho começou a viralizar na internet e mostra a nova aposta da gigante da tecnologia em maiores detalhes.
Quest 3 leaked early again #metaquest #Quest3 pic.twitter.com/KfjXx5Qxi7
— VR Panda. Alex From CHN (@ZGFTECH) August 23, 2023
O vídeo mostra uma proteção em silicone para o rosto, além de destacar os controladores. Outro detalhe que aparece no vídeo é que o Quest 3 parece mesmo menos espesso que seu antecessor.
Embora o vídeo não mostre, o headset deve apresentar também um cabo USB e manual de instrução na caixa. O preço sugerido do produto é US$ 499 em todos os países que já comercializam suas versões anteriores — o que, infelizmente, não inclui o mercado brasileiro.
Recentemente, a Meta anunciou um serviço de assinatura de games VR semelhante ao PS Plus ou Xbox Game Pass, oferecendo jogos gratuitamente para os assinantes todos os meses. A ideia é começar a participar mais ativamente do mercado gamer e popularizar mais a realidade virtual, que enfrenta a barreira dos altos preços em várias regiões do planeta.
O produto é um dos elementos fundamentais para a visão da empresa sobre o metaverso. Até o momento, a companhia já investiu mais de US$ 15 bilhões na tecnologia que, mesmo com a alta da IA generativa, é considerada a próxima grande revolução tecnológica.
Embora os investimentos continuem altos, a empresa sofre sérios prejuízos, uma vez o Reality Labs, braço dedicado ao estudo e desenvolvimento da tecnologia, está gerando mais prejuízos do que lucros para a companhia até o momento.