A varíola dos macacos é uma infecção viral semelhante à varíola humana, porém mais leve. Nos últimos anos, ela infectou milhares de pessoas em partes da África central e ocidental, e agora tem preocupado autoridades de saúde devido ao surgimento de novos casos na América do Norte e Europa.
A doença tem baixa mortalidade. Seus sintomas incluem febre, dores musculares e inchaço dos gânglios linfáticos, antes de causar uma erupção semelhante à catapora no rosto e no corpo.
O vírus da varíola dos macacos pertence ao gênero Orthopoxvirus da família Poxviridae. Ele pode ser transmitido através do contato de fluidos corporais, feridas da varíola ou objetos compartilhados, como vestimentas e roupas de cama.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), muitos casos relatados são de pessoas que se identificam como gays, bissexuais ou homens que fazem sexo com homens, embora qualquer pessoa com o vírus possa transmitir a doença.
Não há tratamento específico para a varíola do macaco. A maior parte dos pacientes se recupera em algumas semanas por conta própria. Uma opção é utilizar desinfetantes domésticos comuns para limpar a casa e objetos, já que eles combatem o vírus da varíola.
A vacina contra a varíola humana também parece ser altamente eficaz na prevenção da varíola dos macacos, mas como a doença foi considerada erradicada, o imunizante não é mais distribuído. Cientistas estão agora trabalhando em vacinas atualizadas e antivirais.
Espanha e Portugal relataram mais de 40 casos possíveis e verificados. Reino Unido entra na conta com outros nove pacientes. Canadá também está investigando mais de uma dezena de casos suspeitos, enquanto os EUA reportaram o primeiro caso nesta quarta-feira (18).