Como saber se você foi afetado pelo vazamento de 533 milhões de perfis do Facebook
Dados hackeados de mais de 533 milhões de usuários do Facebook vazaram na internet neste último fim de semana. O hack inclui nomes, datas de nascimento, status de relacionamento, a cidade onde vivem, local de trabalho e, em alguns casos, até endereços de e-mail.
Os dados mais confidenciais incluídos no vazamento são, sem dúvida, os números de telefone, que costumam ser usados para autenticação de dois fatores. E agora existe uma maneira de verificar facilmente se o celular está na lista, pelo menos para usuários que moram nos Estados Unidos.
O site The News Every Day tem uma ferramenta simples onde você pode inserir seu número de telefone e ver se ele foi afetado. O Gizmodo US testou a ferramenta com alguns dados do hack do Facebook e funcionou. Por exemplo, testamos o número de telefone de Mark Zuckerberg, que está incluído no vazamento. Presumimos que Zuck já tenha mudado o número de celular para evitar novas dores de cabeça.
Tudo o que você precisa fazer para verificar é inserir seu número de telefone sem hífens ou pontos. Você também deve incluir o código internacional do país no início. Ou seja, se você está acostumado a ver seu celular como 555-212-0000, você deve apagar os hífens e adicionar o dígito “um” na frente.
Usando o mesmo número falso acima, o número que você inserir deve ser parecido com este: 15552120000. Se você incluir uma variação que não seja a sequência de números, a ferramenta vai dizer falsamente que o seu número não está incluído no vazamento.
Para usuários fora dos EUA, ainda é possível verificar se você foi atingido pelo hack usando seu e-mail de acesso ao Facebook. Para isso, acesse o site haveibeenpwned.com, digite o endereço de e-mail na barra de buscas e, caso ele esteja incluído na lista, você visualizará uma mensagem alertando para que você troque sua senha imediatamente.
O Facebook não falou muito sobre o vazamento, apenas que os dados são os mesmos de outro hack divulgado pela imprensa em 2019. Naquela época, as informações foram oferecidas em fóruns por um preço específico. No entanto, o que torna o vazamento deste fim de semana diferente é que agora os dados foram compartilhados de graça — são 16 GB que podem ser encontrados com uma simples pesquisa no Google.